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Alemanha pede formação de governo na Itália e reformas

O chanceler alemão estimulou o país a formar rapidamente um governo estável para prosseguir com as reformas

Guido Westerwelle: "a Itália cumpre um papel central para solucionar com êxito a crise europeia da dívida", disse (Ted Aljibe/AFP)
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Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2013 às 08h36.

Berlim - O ministro alemão das Relações Exteriores, Guido Westerwelle, estimulou nesta terça-feira a Itália a formar rapidamente um governo estável para prosseguir com a política de reformas do país, "no interesse de toda Europa".

"É essencial e no interesse de toda a Europa que a Itália tenha rapidamente um governo estável e operacional. Os dirigentes políticos em Roma sabem que a Itália continua necessitando de uma política de reformas, uma política de consolidação", declarou Westerwelle.

"A Itália cumpre um papel central para solucionar com êxito a crise europeia da dívida. Por isto contamos com que a política de consolidação e de reformas prossiga de forma consequente no próximo governo italiano", completou.

Para o ministro francês da Indústria, Arnaud Montebourg, os italianos rejeitaram nas urnas "a política imposta pelos mercados" após vários planos de austeridade que levaram o país à recessão.

"Os italianos disseram que não estavam de acordo com a política imposta pelos mercados", declarou o ministro socialista.

Na Espanha, o ministro da Economia, Luis de Guindos, admitiu que o risco de instabilidade política após as eleições na Itália teve um efeito de contágio nos mercados, mas disse esperar um problema a curto prazo.

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Berlim - O ministro alemão das Relações Exteriores, Guido Westerwelle, estimulou nesta terça-feira a Itália a formar rapidamente um governo estável para prosseguir com a política de reformas do país, "no interesse de toda Europa".

"É essencial e no interesse de toda a Europa que a Itália tenha rapidamente um governo estável e operacional. Os dirigentes políticos em Roma sabem que a Itália continua necessitando de uma política de reformas, uma política de consolidação", declarou Westerwelle.

"A Itália cumpre um papel central para solucionar com êxito a crise europeia da dívida. Por isto contamos com que a política de consolidação e de reformas prossiga de forma consequente no próximo governo italiano", completou.

Para o ministro francês da Indústria, Arnaud Montebourg, os italianos rejeitaram nas urnas "a política imposta pelos mercados" após vários planos de austeridade que levaram o país à recessão.

"Os italianos disseram que não estavam de acordo com a política imposta pelos mercados", declarou o ministro socialista.

Na Espanha, o ministro da Economia, Luis de Guindos, admitiu que o risco de instabilidade política após as eleições na Itália teve um efeito de contágio nos mercados, mas disse esperar um problema a curto prazo.

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