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Alemanha pede colaboração para identificar "extremistas" do G20

Segundo o ministro alemão de Justiça, fotos e vídeos estão sendo analisados para identificar os autores dos distúrbios ocorridos em Hamburgo

G20: um tribunal de Hamburgo ordenou a prisão preventiva de 51 pessoas acusadas de participar das desordens (Fabrizio Bensch/Reuters)

G20: um tribunal de Hamburgo ordenou a prisão preventiva de 51 pessoas acusadas de participar das desordens (Fabrizio Bensch/Reuters)

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EFE

Publicado em 11 de julho de 2017 às 11h20.

Berlim - O ministro alemão de Justiça, Heiko Maas, enviou um carta a seus colegas europeus para solicitar a colaboração na identificação e detenção dos extremistas violentos que protagonizaram distúrbios em Hamburgo durante a cúpula do G20, informou nesta terça-feira o grupo de meios de comunicação "Funke".

Na carta, o ministro pede que sejam tramitadas "com celeridade" as comissões rogatórias que as autoridades alemãs enviarão e sejam executadas as ordens europeias de detenção que têm previsto ditar.

"Estamos analisando muitas fotografias e vídeos para identificar os autores. Neste ponto também dependemos da ajuda dos nossos parceiros internacionais", aponta Maas.

Um tribunal de primeira instância de Hamburgo ordenou ontem prisão preventiva para um total de 51 pessoas acusadas de participar das desordens ocorridas durante a cúpula do G20, que foi realizada na sexta-feira e no sábado na cidade portuária.

Segundo a Promotoria, a maioria dos detidos durante os distúrbios, nos quais ficaram feridos cerca de 500 policiais, foram homens menores de 30 anos.

Além de numerosos alemães, havia franceses, italianos, espanhóis, russos, holandeses, suíços e austríacos, "turistas da violência", em palavras do ministro do Interior, Thomas de Maizière.

O ministro denunciou ontem a existência de um vandalismo "organizado, preparado e orquestrado" durante a cúpula e considerou que os protagonistas são "desprezíveis extremistas violentos, como são os neonazistas e os terroristas islamitas".

Os acusações contra dos detidos vão desde perturbação da ordem pública, até tentativa de assassinato - em um caso -, passando por lesões pessoais, danos a propriedades alheias e resistência à prisão.

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