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Alemanha manterá cooperação em segurança com EUA e Reino Unido

Segundo o ministro de Interior, a Alemanha deve continuar cooperando com os países apesar das diferenças existentes entre eles

Thomas de Maizière: o país considera que o apoio dos EUA no tema tem um "importante significado" (Fabrizio Bensch/Reuters)

Thomas de Maizière: o país considera que o apoio dos EUA no tema tem um "importante significado" (Fabrizio Bensch/Reuters)

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EFE

Publicado em 29 de maio de 2017 às 10h16.

Berlim - O ministro de Interior da Alemanha, Thomas de Maizière, assegurou nesta segunda-feira que a cooperação em matéria de segurança com o Reino Unido e os Estados Unidos, especialmente na luta contra o terrorismo, será mantida e, até mesmo aprofundada, nos próximos anos.

Ele fez estas declarações em um simpósio sobre terrorismo jihadista organizado pelo Escritório Federal para a Proteção da Constituição (BfV) no qual destacou que, apesar das diferenças da Alemanha e da Europa com estes dois países, os interesses no quesito segurança são os mesmos e a colaboração é necessária e proveitosa para todas as partes.

O ministro destacou, para a Alemanha, o apoio dos Estados Unidos neste tema tem um "importante significado" e se mostrou convencido de que essa parceria irá melhor em curto e meio prazos.

Sobre o Reino Unido, Maizière indicou que a cooperação permanecerá mesmo após o Brexit e considerou que, "se for possível", este movimento não deveria ter consequências no tocante à segurança.

"Temos interesses idênticos", afirmou o ministro, apontando que o tema não será motivo de conflito dentro das negociações do Brexit.

Ele se posicionou desta forma depois que a chanceler alemã, Angela Merkel, declarou ontem que "os tempos em que um podia confiar no no outro acabaram", em referência a Estados Unidos e Reino Unido.

Assim como Maizière, o presidente da BfV, Hans-Georg Maassen, garantiu hoje que a parceria com os Estados Unidos em nível de inteligência é "fundamental" para combater a ameaça jihadista.

"A cooperação com os americanos é fundamental para termos boas informações. Precisamos deles", afirmou Maassen, em declarações à TV pública "ARD".

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