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Alemanha investiga 59 refugiados por suspeitas terroristas

O porta-voz do Ministério, Tobias Plate, Pediu prudência antes de vincular a explosão registrada ontem em Ansbach com o terrorismo islamita

Investigação: o porta-voz do Ministério afirmou que foram recebidas informações de cerca de 400 casos supostamente suspeitos (Michael Dalder / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2016 às 09h12.

Berlim - O Ministério do Interior alemão informou nesta segunda-feira que neste momento são investigados 59 refugiados ou solicitantes de asilo por supostas inclinações jihadistas, em muitos casos por indícios apontados por companheiros dos próprios albergues.

Em entrevista coletiva, o porta-voz do Ministério, Tobias Plate, deixou claro que nenhum dos autores dos últimos ataques violentos registrados na Alemanha estava entre as pessoas investigadas e pediu de novo prudência antes de vincular a explosão registrada ontem em Ansbach com o terrorismo islamita.

Após apontar que as pistas costumam chegar às forças de segurança desde o entorno mais próximo dos refugiados, Plate afirmou que foram recebidas informações de cerca de 400 casos supostamente suspeitos.

Por volta das 59 investigações em andamento, considerou difícil saber em que momento essas pessoas se radicalizaram, se antes ou após entrar no país.

As autoridades alemãs, continuou, vigiam mais de 500 pessoas consideradas potencialmente perigosas nos círculos islamitas e outras 360 que denominou "pessoas relevantes".

Plate pediu paciência com o desenvolvimento das investigações em Ansbach, onde ontem um refugiado sírio morreu após detonar uma bomba e feriu 12 pessoas, e afirmou que por enquanto não há "indícios de peso" que apontem para "um crime contra a segurança do Estado".

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Após apontar que as pistas costumam chegar às forças de segurança desde o entorno mais próximo dos refugiados, Plate afirmou que foram recebidas informações de cerca de 400 casos supostamente suspeitos.

Por volta das 59 investigações em andamento, considerou difícil saber em que momento essas pessoas se radicalizaram, se antes ou após entrar no país.

As autoridades alemãs, continuou, vigiam mais de 500 pessoas consideradas potencialmente perigosas nos círculos islamitas e outras 360 que denominou "pessoas relevantes".

Plate pediu paciência com o desenvolvimento das investigações em Ansbach, onde ontem um refugiado sírio morreu após detonar uma bomba e feriu 12 pessoas, e afirmou que por enquanto não há "indícios de peso" que apontem para "um crime contra a segurança do Estado".

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