Alemanha expande programa em prol das vítimas do holocausto
A chanceler Angela Merkel é comparada a Adolf Hitler, mas poucos sabem que seu governo ajudou a ampliar o programa em prol dos sobreviventes às atrocidades nazistas
Diogo Max
Publicado em 18 de novembro de 2012 às 13h07.
Normal
0
false
false
false
PT-BR
JA
X-NONE
/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:"Table Normal";
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-priority:99;
mso-style-parent:"";
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin:0cm;
mso-para-margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:12.0pt;
font-family:Cambria;
mso-ascii-font-family:Cambria;
mso-ascii-theme-font:minor-latin;
mso-hansi-font-family:Cambria;
mso-hansi-theme-font:minor-latin;}
São Paulo – Na semana passada, a chanceler alemã Angela Merkel voltou a ser alvo dos opositores de seu plano de austeridade fiscal. Seus críticos frequentemente a comparam a Adolf Hitler, ex-líder da Alemanha nazista. Mas o que poucos talvez saibam é que seu governo ajudou a expandir, também na semana passada, o programa de compensação aos que sobreviveram às atrocidades patrocinadas pelo terceiro Reich.
De acordo com uma reportagem publicada pelo jornal The New York Times, a Alemanha tem honrado, por 60 anos, seu compromisso de reparar as vítimas que sobreviveram ao holocausto. Desde seu início, em 1952, o programa, que anda sem notoriedade tanto entre os alemães como entre os outros europeus, já pagou quase US$ 90 bilhões em reparações.
Criado a partir de um acordo entre a Alemanha ocidental e Israel , o programa de reparações se reúne periodicamente para revisar as diretrizes, com o objetivo de abarcar o maior número possível de beneficiados.
Ainda segundo o New York Times, em novembro, o programa foi aberto para os sobreviventes que viviam sob a antiga cortina de ferro soviética, onde pelo menos 80 mil pessoas poderão receber um pagamento único de US$ 3,2 mil. No próximo ano, de acordo com o jornal, o programa vai se estender a qualquer pessoa que possa provar que se escondeu dos nazistas por pelo menos 6 meses.
O programa estima que ainda há 50 mil vítimas que nunca foram indenizadas de qualquer forma.