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Alemanha e Turquia desarticulam grupo de tráfico de pessoas

As investigações começaram na noite de Natal de 2014 quando foram detectadas na fronteira da Alemanha pessoas tentando entrar ilegalmente no país

Polícia: na Alemanha houve cinco detenções e 17 mandados de busca e apreensão em diversos lugares do país (Michaela Rehle/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2016 às 11h51.

Berlim - Uma operação conjunta dos organismos de segurança da Alemanha e da Turquia desarticularam uma quadrilha de traficantes de pessoas que chegou a faturar US$ 9 milhões com o transporte ilegal de pessoas à Europa, informaram as polícias dos dois países nesta quarta-feira.

As investigações começaram na noite de Natal de 2014 quando foram detectadas na fronteira da Alemanha com a República Tcheca pessoas tentando entrar ilegalmente no país.

A investigação identificou que elas tinham chegado à Europa poucos dias antes a bordo do Merkur I, uma embarcação à deriva que foi resgatada pela marinha italiana nas águas do Mediterrâneo.

A quadrilha transportou à Europa pelo menos 1.700 pessoas a bordo de embarcações que depois deixava à deriva no Mediterrâneo, assumindo o risco de que naufragassem.

"Quando alguém coloca 1.700 pessoas em embarcações que depois ficam à deriva, corre o risco de que se afoguem. É alguém que não tem vontade de ajudar, mas só de enriquecer", disse o chefe da Polícia Federal alemã, Dieter Romann.

"Estamos diante de um tipo especial de crime internacional organizado", acrescentou.

Na Alemanha houve cinco detenções e 17 mandados de busca e apreensão em diversos lugares do país, com a colaboração da polícia federal, das várias polícias regionais e de duas unidades de elite, especializadas em operações antiterroristas, enquanto na Turquia houve dez revistas e dez detenções.

Na operações efetuadas na Alemanha, a polícia apreendeu computadores, dinheiro e telefones. Segundo a lei alemã, os detidos podem ser condenados a até 10 anos de prisão.

Na Turquia conseguiram impedir a viagem ilegal para a Europa de 380 pessoas.

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A investigação identificou que elas tinham chegado à Europa poucos dias antes a bordo do Merkur I, uma embarcação à deriva que foi resgatada pela marinha italiana nas águas do Mediterrâneo.

A quadrilha transportou à Europa pelo menos 1.700 pessoas a bordo de embarcações que depois deixava à deriva no Mediterrâneo, assumindo o risco de que naufragassem.

"Quando alguém coloca 1.700 pessoas em embarcações que depois ficam à deriva, corre o risco de que se afoguem. É alguém que não tem vontade de ajudar, mas só de enriquecer", disse o chefe da Polícia Federal alemã, Dieter Romann.

"Estamos diante de um tipo especial de crime internacional organizado", acrescentou.

Na Alemanha houve cinco detenções e 17 mandados de busca e apreensão em diversos lugares do país, com a colaboração da polícia federal, das várias polícias regionais e de duas unidades de elite, especializadas em operações antiterroristas, enquanto na Turquia houve dez revistas e dez detenções.

Na operações efetuadas na Alemanha, a polícia apreendeu computadores, dinheiro e telefones. Segundo a lei alemã, os detidos podem ser condenados a até 10 anos de prisão.

Na Turquia conseguiram impedir a viagem ilegal para a Europa de 380 pessoas.

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