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Alemanha diz que centenas de refugiados voltarão à Turquia

Em entrevista coletiva em Berlim, o porta-voz do Ministério do Interior, Tobias Plate, não quis oferecer dados concreto

Refugiados: segundo apontou, as devoluções afetarão cidadãos de distintas nacionalidades, não só sírios (Marko Djurica / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2016 às 10h58.

Berlim - O governo alemão calculou nesta sexta-feira que centenas de imigrantes serão devolvidos na próxima segunda-feira à Turquia em aplicação do acordo assinado entre esse país e a UE para expulsar os que chegam de forma irregular ao litoral grego e não têm direito a asilo.

Em entrevista coletiva em Berlim, o porta-voz do Ministério do Interior, Tobias Plate, não quis oferecer dados concretos, mas avançou que será "um número não desprezível de três dígitos".

Segundo apontou, as devoluções afetarão cidadãos de distintas nacionalidades, não só sírios.

O acordo com a Turquia, criticado por várias organizações de direitos humanos, entrou em vigor em 20 de março e desde então todos os imigrantes e refugiados que chegam desde Turquia à Grécia são transferidos imediatamente a centros fechados, à espera de que o parlamento de Atenas aprove hoje a lei que permite a aplicação do acordo.

O porta-voz alemão de Interior quis deixar claro que o acordo obriga respeitar a legislação europeia e internacional, o que implica que a Turquia em nenhum caso pode enviar as pessoas que receber desde a UE a lugares considerados "não seguros".

A Anistia Internacional (AI) denunciou que a Turquia obrigou milhares de refugiados a retornar à Síria nos últimos meses e acusou a UE de "ignorar a propósito" práticas "ilegais" como essa por parte de Ancara.

O vice-porta-voz da Chancelaria, Georg Streiter, não quis comentar o relatório da AI, mas garantiu que Berlim conhece e investiga as denúncias da organização.

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Berlim - O governo alemão calculou nesta sexta-feira que centenas de imigrantes serão devolvidos na próxima segunda-feira à Turquia em aplicação do acordo assinado entre esse país e a UE para expulsar os que chegam de forma irregular ao litoral grego e não têm direito a asilo.

Em entrevista coletiva em Berlim, o porta-voz do Ministério do Interior, Tobias Plate, não quis oferecer dados concretos, mas avançou que será "um número não desprezível de três dígitos".

Segundo apontou, as devoluções afetarão cidadãos de distintas nacionalidades, não só sírios.

O acordo com a Turquia, criticado por várias organizações de direitos humanos, entrou em vigor em 20 de março e desde então todos os imigrantes e refugiados que chegam desde Turquia à Grécia são transferidos imediatamente a centros fechados, à espera de que o parlamento de Atenas aprove hoje a lei que permite a aplicação do acordo.

O porta-voz alemão de Interior quis deixar claro que o acordo obriga respeitar a legislação europeia e internacional, o que implica que a Turquia em nenhum caso pode enviar as pessoas que receber desde a UE a lugares considerados "não seguros".

A Anistia Internacional (AI) denunciou que a Turquia obrigou milhares de refugiados a retornar à Síria nos últimos meses e acusou a UE de "ignorar a propósito" práticas "ilegais" como essa por parte de Ancara.

O vice-porta-voz da Chancelaria, Georg Streiter, não quis comentar o relatório da AI, mas garantiu que Berlim conhece e investiga as denúncias da organização.

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