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Alemanha deve combater o extremismo de direita, diz Merkel

A prisão de um homem suspeito de ser de extrema direita pelo assassinato de político conhecido por ser pró-migrantes chocou o país

Enterro do politico Walter Luebcke: homem simpatizante da extrema-direita é suspeito de ser o assassino (Swen Pfoertner/Pool/Reuters)
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Reuters

Publicado em 22 de junho de 2019 às 14h09.

BERLIM - A chanceler da Alemanha , Angela Merkel, disse neste sábado que o Estado deve lutar rigorosamente contra o extremismo de direita após o assassinato de um proeminente político.

A prisão de um homem suspeito de ser simpatizante de extrema direita pelo assassinato de Walter Luebcke, um aliado regional de Merkel conhecido por seus pontos de vista pró-migrantes, chocou a Alemanha e aumentou a pressão por uma resposta mais proativa do governo contra os extremistas anti-migrantes.

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Ao discursar durante um encontro anual de igrejas protestantes em Dortmund, Merkel disse que o extremismo de direita deve ser combatido "sem nenhum tabu".

"Caso contrário, teremos uma perda total de credibilidade", disse ela, acrescentando que o governo levou a questão "muito, muito a sério". Seu ministro do Interior, Horst Seehofer, fez comentários semelhantes na semana passada.

A Alemanha abriga cerca de 12.700 radicais de extrema-direita potencialmente violentos, segundo estimativas da agência de inteligência interna BfV e uma pesquisa da Civey mostrou que 60% dos alemães acreditam que o governo está fazendo muito pouco para se opor a eles.

 

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