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Alemanha confirma que brotos de feijão causaram contaminação por E.coli

A infecção causada pela bactéria E. coli causou a morte de 33 pessoas na Europa

Broto de feijão da Alemanha (AFP/Johannes Eisele)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2011 às 18h25.

Berlim - Um instituto sanitário federal alemão confirmou neste sábado oficialmente que a epidemia bacteriana que matou 33 pessoas foi provocada por brotos germinados contaminados, colocando fim às incertezas de Berlim e da União Europeia.

Os biólogos do Instituto Federal Alemão de Avaliação de Riscos (BfR) confirmaram os resultados das análises anunciadas na véspera pelas autoridades regionais da Renânia do Norte-Westfália (oeste).

Segundo os resultados, a espécie bacteriana O104:H4 da Escherichia coli enterohemorrágica (ECEH), rara e muito perigosa, foi detectada em um pacote de brotos germinados procedente da fazenda Gärtnerhof, localizada em Bienenbüttel (norte), atualmente fechada.

"Estes resultados são um passo importante na rede de testes", afirmou o diretor do instituto, Andreas Hensel.

A epidemia causou 33 mortes na Europa e deixou mais de 3.000 pessoas doentes.

O pacote de brotos germinados que foi analisado tinha sido entregue às autoridades por um pai de família cuja mulher e filha ficaram gravemente doentes devido à bactéria E.coli.

Estes resultados põem fim a semanas de incertezas que custaram centenas de milhões de euros aos agricultores europeus, já que os consumidores deixaram de comprar pepinos, tomates e verduras que tinham sido apontadas pelas autoridades alemãs como possíveis vetores da contaminação.

O alerta foi levantado na sexta-feira.

O ministério alemão de Agricultura expressou sua satisfação ao ver a causa do mal finalmente identificada, enquanto que o comissário europeu de Saúde, John Dali, comemorou "esse acontecimento extremamente importante".

"Os consumidores europeus e os parceiros comerciais (da UE) podem agora ter toda confiança na segurança das verduras da União Europeia", declarou Dalli.

Após o acordo de Moscou, na sexta-feira, para levantar o embargo sobre as importações de verdura da UE, Dalli afirmou esperar que as hortaliças europeias possam empreender "o quanto antes" o caminho para a Rússia.

Paciente infectado pela bactéria E.coli em hospital de Hamburgo, na Alemanha

Resta determinar como ocorreu a contaminação. "Continua confuso (...). A bactéria foi veiculada por homens ou por animais?", questionou o ministro do Meio Ambiente e Proteção dos Consumidores da Renânia do Norte-Westfália, Johannes Remmel.

A ministra alemã da Agricultura, Ilse Aigner, anuncia por sua vez um reforço dos controles de higiene relativos à produção de brotos germinados, na edição deste domingo da revista Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung.

Esses brotos de lentilha, alfafa, soja, etc, são produzidos em condições de calor e umidade, e os cientistas os consideram possíveis vetores de bactérias patogênicas como a E.coli e a salmonela.

Dalli prometeu que esta crise "levará a um reforço de nossos sistemas de alerta" europeus.

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Berlim - Um instituto sanitário federal alemão confirmou neste sábado oficialmente que a epidemia bacteriana que matou 33 pessoas foi provocada por brotos germinados contaminados, colocando fim às incertezas de Berlim e da União Europeia.

Os biólogos do Instituto Federal Alemão de Avaliação de Riscos (BfR) confirmaram os resultados das análises anunciadas na véspera pelas autoridades regionais da Renânia do Norte-Westfália (oeste).

Segundo os resultados, a espécie bacteriana O104:H4 da Escherichia coli enterohemorrágica (ECEH), rara e muito perigosa, foi detectada em um pacote de brotos germinados procedente da fazenda Gärtnerhof, localizada em Bienenbüttel (norte), atualmente fechada.

"Estes resultados são um passo importante na rede de testes", afirmou o diretor do instituto, Andreas Hensel.

A epidemia causou 33 mortes na Europa e deixou mais de 3.000 pessoas doentes.

O pacote de brotos germinados que foi analisado tinha sido entregue às autoridades por um pai de família cuja mulher e filha ficaram gravemente doentes devido à bactéria E.coli.

Estes resultados põem fim a semanas de incertezas que custaram centenas de milhões de euros aos agricultores europeus, já que os consumidores deixaram de comprar pepinos, tomates e verduras que tinham sido apontadas pelas autoridades alemãs como possíveis vetores da contaminação.

O alerta foi levantado na sexta-feira.

O ministério alemão de Agricultura expressou sua satisfação ao ver a causa do mal finalmente identificada, enquanto que o comissário europeu de Saúde, John Dali, comemorou "esse acontecimento extremamente importante".

"Os consumidores europeus e os parceiros comerciais (da UE) podem agora ter toda confiança na segurança das verduras da União Europeia", declarou Dalli.

Após o acordo de Moscou, na sexta-feira, para levantar o embargo sobre as importações de verdura da UE, Dalli afirmou esperar que as hortaliças europeias possam empreender "o quanto antes" o caminho para a Rússia.

Paciente infectado pela bactéria E.coli em hospital de Hamburgo, na Alemanha

Resta determinar como ocorreu a contaminação. "Continua confuso (...). A bactéria foi veiculada por homens ou por animais?", questionou o ministro do Meio Ambiente e Proteção dos Consumidores da Renânia do Norte-Westfália, Johannes Remmel.

A ministra alemã da Agricultura, Ilse Aigner, anuncia por sua vez um reforço dos controles de higiene relativos à produção de brotos germinados, na edição deste domingo da revista Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung.

Esses brotos de lentilha, alfafa, soja, etc, são produzidos em condições de calor e umidade, e os cientistas os consideram possíveis vetores de bactérias patogênicas como a E.coli e a salmonela.

Dalli prometeu que esta crise "levará a um reforço de nossos sistemas de alerta" europeus.

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