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Alemanha condena declarações de Erdogan sobre "práticas nazistas"

No domingo, o presidente turco acusou a Alemanha de "práticas nazistas" após a proibição de vários comícios programados pela comunidade turca

Angela Merkel e Peter Altmeier: o chefe da chancelaria considerou as afirmações "absolutamente inaceitáveis" (Sean Gallup/Getty Images)

Angela Merkel e Peter Altmeier: o chefe da chancelaria considerou as afirmações "absolutamente inaceitáveis" (Sean Gallup/Getty Images)

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AFP

Publicado em 6 de março de 2017 às 10h42.

As declarações do presidente turco sobre as "práticas nazistas" da Alemanha após a proibição de vários eventos de apoio ao governo turco em território alemão são "absolutamente inaceitáveis", afirmou nesta segunda-feira Peter Altmeier, chefe da Chancelaria Federal.

"O governo vai deixar isto muito claro a Turquia", disse Altmeier, ministro alemão de Assuntos Especiais, principal colaborador da chanceler Angela Merkel, ao canal público ARD.

"Não há nenhuma razão para permitir que sejamos censurados por isto", completou Altmeier.

No domingo, o presidente turco Recep Tayyip Erdogan acusou a Alemanha de "práticas nazistas" após a proibição de vários comícios programados pela comunidade turca para apoiar o "Sim" no referendo constitucional que a Turquia celebra em 16 de abril e que pretende fortalecer o poder presidencial.

"Suas práticas não são diferentes das dos nazistas", declarou Erdogan em um comício em Istambul a favor do referendo sobre a ampliação de seus poderes.

"Acreditava que a Alemanha havia renunciado há tempos (a essas práticas). Nós nos enganamos", acrescentou.

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