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Alemanha cogita referendo grego sobre reformas

A Alemanha sugeriu que a Grécia pode precisar de referendo para aprovar reformas dolorosas pedidas por credores, mas alguns questionam o momento para isso

Bandeiras da Grécia (D) e da União Europeia: ministros receberam bem algum progresso nas lentas negociações sobre reformas em troca de recursos (Yves Herman/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2015 às 17h00.

Bruxelas - A Alemanha sugeriu nesta segunda-feira que a Grécia pode precisar de um referendo para aprovar reformas econômicas dolorosas pedidas pelos credores, mas Atenas disse que não tem esse plano por ora, enquanto outros advertiram que uma votação poderia adiar a ajuda financeira vital.

Ministros das Finanças da zona do euro receberam bem algum progresso nas lentas negociações sobre reformas em troca de recursos entre Atenas e o Fundo Monetário Internacional, a Comisssão Europeia e o Banco Central Europeu, mas disseram que é preciso avançar mais para atingir um acordo.

Com o governo de esquerda da Grécia recusando-se a ceder em reformas impopulares que sejam contrários ao seu mandato eleitoral, o ministro das Finanças alemão Wolfgang Schaeuble disse que garantir apoio público para os sacrifícios necessários pode ser útil.

Um referendo poderia tornar mais fácil para o primeiro-ministro Alexis Tsipras recuar de suas promessas eleitorais.

"Se o governo grego acredita que deve fazer um referendo, então deixe que faça um referendo", disse Schaeuble ao chegar para a reunião dos ministros de finanças da zona do euro.

"Isso pode até ajudar o povo grego a decidir se está pronto para aceitar o que necessário ou se quer algo diferente".

O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, jogou água fria na ideia, alertando que um referendo poderia adiar o desembolso de cerca de 7,2 bilhões de euros em um pacote de resgate congelado.

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Bruxelas - A Alemanha sugeriu nesta segunda-feira que a Grécia pode precisar de um referendo para aprovar reformas econômicas dolorosas pedidas pelos credores, mas Atenas disse que não tem esse plano por ora, enquanto outros advertiram que uma votação poderia adiar a ajuda financeira vital.

Ministros das Finanças da zona do euro receberam bem algum progresso nas lentas negociações sobre reformas em troca de recursos entre Atenas e o Fundo Monetário Internacional, a Comisssão Europeia e o Banco Central Europeu, mas disseram que é preciso avançar mais para atingir um acordo.

Com o governo de esquerda da Grécia recusando-se a ceder em reformas impopulares que sejam contrários ao seu mandato eleitoral, o ministro das Finanças alemão Wolfgang Schaeuble disse que garantir apoio público para os sacrifícios necessários pode ser útil.

Um referendo poderia tornar mais fácil para o primeiro-ministro Alexis Tsipras recuar de suas promessas eleitorais.

"Se o governo grego acredita que deve fazer um referendo, então deixe que faça um referendo", disse Schaeuble ao chegar para a reunião dos ministros de finanças da zona do euro.

"Isso pode até ajudar o povo grego a decidir se está pronto para aceitar o que necessário ou se quer algo diferente".

O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, jogou água fria na ideia, alertando que um referendo poderia adiar o desembolso de cerca de 7,2 bilhões de euros em um pacote de resgate congelado.

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