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Alemanha bate cota de produção de energias renováveis

Mais de 20% da produção veio de fontes renováveis; energia eólica é a maior responsável pelo recorde

Usina de geração eólica: Alemanha produziu 57.3 bilhões de kilowatt/hora de fontes renováveis (Arquivo/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2011 às 14h29.

Berlim - As energias renováveis atingiram 20,8% da produção elétrica alemã na primeira metade de 2011, um número recorde para a primeira economia europeia, anunciou nesta segunda-feira a Associação Federal da Economia da Energia e a Água (BDEW).

A produção de fontes renováveis supôs um total de 57.3 bilhões de kilowatt/hora nesse período, frente aos 50,4 bilhões de kilowatt/hora (18,3% do total) do primeiro semestre do ano anterior.

Concretamente, a energia eólica representou 7,5% da produção elétrica total entre janeiro e julho, seguida pela biomassa (5,6%), a solar (3,5%) e a hidrelétrica (3,3%).

O Executivo federal se comprometeu que para 2020 pelo menos 35% da energia que se consuma na Alemanha provenha de fontes renováveis.

Por sua vez, o comissário europeu de Energia, o democrata-cristão alemão Günther Oettinger, qualificou nesta segunda-feira de "exemplar" o modelo energético alemão, mas advertiu sobre os custos do "blecaute" nuclear aprovado recentemente na Alemanha.

Em um congresso sobre energias renováveis realizado em Berlim, pediu aos países do sul da Europa a instalar mais parques solares para aproveitar o potencial desta energia em seus territórios, que desfrutam de mais horas de sol que a Alemanha, algo que ajudaria a contornar parcialmente seus problemas de dívida.

"Azeitonas e queijo de cabra não bastam", acrescentou Oettinger em referência à Grécia.

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Berlim - As energias renováveis atingiram 20,8% da produção elétrica alemã na primeira metade de 2011, um número recorde para a primeira economia europeia, anunciou nesta segunda-feira a Associação Federal da Economia da Energia e a Água (BDEW).

A produção de fontes renováveis supôs um total de 57.3 bilhões de kilowatt/hora nesse período, frente aos 50,4 bilhões de kilowatt/hora (18,3% do total) do primeiro semestre do ano anterior.

Concretamente, a energia eólica representou 7,5% da produção elétrica total entre janeiro e julho, seguida pela biomassa (5,6%), a solar (3,5%) e a hidrelétrica (3,3%).

O Executivo federal se comprometeu que para 2020 pelo menos 35% da energia que se consuma na Alemanha provenha de fontes renováveis.

Por sua vez, o comissário europeu de Energia, o democrata-cristão alemão Günther Oettinger, qualificou nesta segunda-feira de "exemplar" o modelo energético alemão, mas advertiu sobre os custos do "blecaute" nuclear aprovado recentemente na Alemanha.

Em um congresso sobre energias renováveis realizado em Berlim, pediu aos países do sul da Europa a instalar mais parques solares para aproveitar o potencial desta energia em seus territórios, que desfrutam de mais horas de sol que a Alemanha, algo que ajudaria a contornar parcialmente seus problemas de dívida.

"Azeitonas e queijo de cabra não bastam", acrescentou Oettinger em referência à Grécia.

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