Alemanha aumenta previsão para 800 mil pedidos de asilo
O ministro do Interior, Thomas de Maizière, revelou estes números nesta quarta-feira e quase dobram o de 450 mil previsto anteriormente
Da Redação
Publicado em 19 de agosto de 2015 às 13h50.
Berlim - O governo alemão estima agora que o número de peticionários de asilo que o país receberá neste ano chegará a 800 mil, quantidade recorde e quatro vezes maior do que o número de amparados no ano passado.
O ministro do Interior, Thomas de Maizière, revelou estes números nesta quarta-feira, que superam inclusive os avançados pelos meios de comunicação alemães nestes dias, situados em 750 mil, e quase dobram o de 450 mil previsto pelo Departamento de Migração e Refugiados três meses atrás.
"Estamos perante um novo desafio, ao qual temos que responder abordando novos caminhos", disse o ministro, que afirmou que trabalham na busca por soluções tanto os "Länder" (estados) e os poderes locais alemães como o conjunto da União Europeia (UE).
Nada permite supor que a onda de refugiados diminuirá nos próximos meses, dado que "infelizmente não foram vislumbradas soluções para crise humanitária e conflitos armados" que fazem com que essas pessoas deixarem seus lugares de origem, indicou.
A Alemanha responderá a estes desafios "de forma responsável" e oferecerá a estas pessoas "um amparo digno", acrescentou, ao mesmo tempo que advertiu que deverá trabalhar com maior rapidez para devolver a seus lugares de origem os que não têm perspectivas de ser amparados como refugiados no país.
De Maizière se referiu assim aos solicitantes chegados dos Bálcãs, 40% do total do contingente atual de novos peticionários, que não têm permissão de solicitar asilo, de acordo com o governo, por não procederem de zonas em conflito.
Até agora, o recorde histórico do amparo de solicitantes de asilo na Alemanha estava em 438 mil, correspondente a 1992, em plena guerra nos Bálcãs.
Berlim - O governo alemão estima agora que o número de peticionários de asilo que o país receberá neste ano chegará a 800 mil, quantidade recorde e quatro vezes maior do que o número de amparados no ano passado.
O ministro do Interior, Thomas de Maizière, revelou estes números nesta quarta-feira, que superam inclusive os avançados pelos meios de comunicação alemães nestes dias, situados em 750 mil, e quase dobram o de 450 mil previsto pelo Departamento de Migração e Refugiados três meses atrás.
"Estamos perante um novo desafio, ao qual temos que responder abordando novos caminhos", disse o ministro, que afirmou que trabalham na busca por soluções tanto os "Länder" (estados) e os poderes locais alemães como o conjunto da União Europeia (UE).
Nada permite supor que a onda de refugiados diminuirá nos próximos meses, dado que "infelizmente não foram vislumbradas soluções para crise humanitária e conflitos armados" que fazem com que essas pessoas deixarem seus lugares de origem, indicou.
A Alemanha responderá a estes desafios "de forma responsável" e oferecerá a estas pessoas "um amparo digno", acrescentou, ao mesmo tempo que advertiu que deverá trabalhar com maior rapidez para devolver a seus lugares de origem os que não têm perspectivas de ser amparados como refugiados no país.
De Maizière se referiu assim aos solicitantes chegados dos Bálcãs, 40% do total do contingente atual de novos peticionários, que não têm permissão de solicitar asilo, de acordo com o governo, por não procederem de zonas em conflito.
Até agora, o recorde histórico do amparo de solicitantes de asilo na Alemanha estava em 438 mil, correspondente a 1992, em plena guerra nos Bálcãs.