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Alemanha aprova sua parte no resgate ao euro

Berlim - O Parlamento da Alemanha (Bundestag) aprovou hoje o projeto de lei que estabelece a contribuição do país ao pacote da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o resgate da moeda única, que chega a 123 bilhões de euros. O projeto foi aprovado por 319 votos a favor, 73 contra […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2010 às 13h31.

Berlim - O Parlamento da Alemanha (Bundestag) aprovou hoje o projeto de lei que estabelece a contribuição do país ao pacote da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o resgate da moeda única, que chega a 123 bilhões de euros.

O projeto foi aprovado por 319 votos a favor, 73 contra e com 195 abstenções, após o encerramento da terceira leitura e dos debates sobre a lei, que começou a ser discutida na quarta-feira em plenário.

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A oposição social-democrata (SPD) e verde tinha anunciado anteriormente sua intenção de se abster, enquanto o bloco A Esquerda rejeitou o pacote. As três legendas criticaram o plano alegando não saberem com detalhes seu conteúdo.

Pouco antes da votação, tanto o ministro de Assuntos Exteriores, Guido Westerwelle, como o ministro das Finanças, Wolfgang Schaeuble, fizeram uma ferrenha defesa do pacote, que qualificaram de "decisivo" para o futuro da União Europeia (UE).

"O bem-estar na Europa depende também de nossa decisão", disse o chefe da diplomacia alemã, que, da mesma forma que Schaeuble, assegurou que não há alternativas às medidas estipuladas pela UE e pelo FMI para defender a moeda única e, com isso, o bloco econômico.

Perante a presença do Gabinete ministerial completo, com a chanceler Angela Merkel à frente, ambos criticaram duramente a oposição por fugir da sua responsabilidade ao incitar a abstenção e até a rejeição ao pacote de resgate do euro.

A contribuição alemã ao pacote para o resgate pode alcançar 148 bilhões de euros caso algum dos países em crise não possa desembolsar sua parte.

Após sua aprovação pelo Bundestag, o projeto de lei foi aprovado no Bundesrat, órgão constitucional alemão com representantes das regiões (Laender), e passou para ser assinado pelo presidente Horst Koehler.

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