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Alemanha aprova leis para limitar chegada de imigrantes

Berlim espera receber 800 mil a 1 milhão de pessoas neste ano em busca de asilo, quase 1% de sua população

Refugiados na Alemanha: Berlim espera receber 800 mil a 1 milhão de pessoas neste ano em busca de asilo, quase 1% de sua população (Reuters / Leonhard Foeger)
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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2015 às 11h12.

Berlim - A Câmara dos Deputados do Parlamento da Alemanha aprovou legislação voltada para conter a entrada de imigrantes, tema que gerou divergências com a chanceler Angela Merkel dentro de seu próprio partido.

As discussões ocorrem no momento em que o país busca gerar moradias suficientes para milhares de pessoas em busca de asilo que chegam diariamente.

"O número daqueles chegando a nós neste ano é simplesmente muito alto. Eu não sei de ninguém que discorde seriamente disso", afirmou o ministro do Interior, Thomas de Maizière.

"Nós trabalhamos intensivamente pela redução deste número - em nível internacional, europeu e nacional", disse o ministro. "A alternativa não é o completo fechamento ou abertura [das fronteiras]. É uma questão de nível."

Berlim espera receber 800 mil a 1 milhão de pessoas neste ano em busca de asilo, quase 1% de sua população.

O maior influxo de imigrantes desde o fim da Segunda Guerra gerou pedidos para que se limite o número de pessoas que têm permissão para entrar na Alemanha.

As novas regras, aprovadas pela grande maioria dos 631 deputados, reduzirá benefícios em dinheiro pagos a pessoas em busca de asilo, acelerará a revisão das regras para asilo e também a saída daqueles que tiveram seus pedidos rejeitados.

Além disso, as normas dificultam que cidadãos de Albânia, Kosovo e Montenegro se tornem refugiados.

O governo também destinou cerca de 6 bilhões de euros (US$ 6,8 bilhões) em dinheiro extra para lidar com os custos relacionados à imigração neste ano e no seguinte. A maior parte desse benefício irá para os 16 Estados alemães, que reclamam sobre o crescente custo para suas finanças com a alimentação e o abrigo dos imigrantes em busca de refúgio.

As medidas ainda precisam ser aprovadas pelo Senado. Esse votação deve ocorrer na sexta-feira.

"Não é exagero chamar essa tarefa de teste histórico para a Europa", disse Merkel. Segundo ela, fechar as fronteiras no século 21, marcado pela internet, "é uma ilusão". A chanceler alemã pediu ações conjuntas do bloco europeu para confrontar a crise.

O governo da Baviera tem sido particularmente crítico sobre a política de Merkel. A região é a porta de entrada para os imigrantes que vêm da Áustria. Cerca de 300 mil imigrantes chegaram à Baviera desde 1º de setembro, segundo a administração local.

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Berlim - A Câmara dos Deputados do Parlamento da Alemanha aprovou legislação voltada para conter a entrada de imigrantes, tema que gerou divergências com a chanceler Angela Merkel dentro de seu próprio partido.

As discussões ocorrem no momento em que o país busca gerar moradias suficientes para milhares de pessoas em busca de asilo que chegam diariamente.

"O número daqueles chegando a nós neste ano é simplesmente muito alto. Eu não sei de ninguém que discorde seriamente disso", afirmou o ministro do Interior, Thomas de Maizière.

"Nós trabalhamos intensivamente pela redução deste número - em nível internacional, europeu e nacional", disse o ministro. "A alternativa não é o completo fechamento ou abertura [das fronteiras]. É uma questão de nível."

Berlim espera receber 800 mil a 1 milhão de pessoas neste ano em busca de asilo, quase 1% de sua população.

O maior influxo de imigrantes desde o fim da Segunda Guerra gerou pedidos para que se limite o número de pessoas que têm permissão para entrar na Alemanha.

As novas regras, aprovadas pela grande maioria dos 631 deputados, reduzirá benefícios em dinheiro pagos a pessoas em busca de asilo, acelerará a revisão das regras para asilo e também a saída daqueles que tiveram seus pedidos rejeitados.

Além disso, as normas dificultam que cidadãos de Albânia, Kosovo e Montenegro se tornem refugiados.

O governo também destinou cerca de 6 bilhões de euros (US$ 6,8 bilhões) em dinheiro extra para lidar com os custos relacionados à imigração neste ano e no seguinte. A maior parte desse benefício irá para os 16 Estados alemães, que reclamam sobre o crescente custo para suas finanças com a alimentação e o abrigo dos imigrantes em busca de refúgio.

As medidas ainda precisam ser aprovadas pelo Senado. Esse votação deve ocorrer na sexta-feira.

"Não é exagero chamar essa tarefa de teste histórico para a Europa", disse Merkel. Segundo ela, fechar as fronteiras no século 21, marcado pela internet, "é uma ilusão". A chanceler alemã pediu ações conjuntas do bloco europeu para confrontar a crise.

O governo da Baviera tem sido particularmente crítico sobre a política de Merkel. A região é a porta de entrada para os imigrantes que vêm da Áustria. Cerca de 300 mil imigrantes chegaram à Baviera desde 1º de setembro, segundo a administração local.

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