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Alemanha anuncia acordo com setor financeiro para ajudar Grécia

Compromisso adquirido junto às instituições chega a cerca de € 3,2 bilhões

Schäuble: 55% dos títulosgregos em posse de instituições alemãs vencem após 2020 (Kai Pfaffenbach-Pool/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2011 às 12h44.

Berlim - O ministro de Finanças da Alemanha, Wolfgang Schäuble, anunciou nesta quinta-feira um acordo com o setor financeiro do país para articular a participação "voluntária" dos credores privados alemães no segundo pacote de resgate para a Grécia.

Schäuble afirmou que o compromisso adquirido pelo setor financeiro é de cerca de 3,2 bilhões de euros, o que corresponde a grande parte da dívida estatal grega em mãos dos bancos e das seguradoras alemãs que vence antes de 2014. Além disso, ele acrescentou que as instituições financeiras privadas alemãs possuem no total 10 bilhões de euros em bônus públicos gregos, mas que 55% destes têm um período de vencimento além de 2020.

Em entrevista coletiva, o ministro alemão destacou que para o Executivo federal era uma questão de justiça e responsabilidade que o setor privado assumisse sua responsabilidade e participasse do segundo resgate grego.

Segundo sua opinião, a inclusão dos bancos e das seguradoras europeias "ajuda para a estabilidade" do conjunto da eurozona e a moeda comum.

A entrevista coletiva aconteceu pouco depois do término da "rodada de fechamento" de uma série de contatos entre o Ministério das Finanças e os principais banqueiros alemães para definir o formato no qual o setor privado participará do novo programa de ajuda a Atenas.

Em representação do setor financeiro alemão, o presidente do Deutsche Bank, Josef Ackermann, qualificou como positivo o passo dado ontem pelo Parlamento da Grécia, exigiu continuidade nas medidas de ajuste das autoridades gregas e assegurou que o país pode contar com a "solidariedade" dos bancos e seguradoras alemãs.

A Alemanha vinha defendendo há meses que os bancos participassem do mecanismo de resgate europeu de forma "substancial", mas "voluntária", para aliviar a pressão sobre as contas públicas dos membros da eurozona sem abalar a qualificação das instituições financeiras.

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, e o setor financeiro francês acertaram já nesta semana como vão se envolver os bancos e seguradoras do país no novo pacote de ajuda à Grécia.

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Berlim - O ministro de Finanças da Alemanha, Wolfgang Schäuble, anunciou nesta quinta-feira um acordo com o setor financeiro do país para articular a participação "voluntária" dos credores privados alemães no segundo pacote de resgate para a Grécia.

Schäuble afirmou que o compromisso adquirido pelo setor financeiro é de cerca de 3,2 bilhões de euros, o que corresponde a grande parte da dívida estatal grega em mãos dos bancos e das seguradoras alemãs que vence antes de 2014. Além disso, ele acrescentou que as instituições financeiras privadas alemãs possuem no total 10 bilhões de euros em bônus públicos gregos, mas que 55% destes têm um período de vencimento além de 2020.

Em entrevista coletiva, o ministro alemão destacou que para o Executivo federal era uma questão de justiça e responsabilidade que o setor privado assumisse sua responsabilidade e participasse do segundo resgate grego.

Segundo sua opinião, a inclusão dos bancos e das seguradoras europeias "ajuda para a estabilidade" do conjunto da eurozona e a moeda comum.

A entrevista coletiva aconteceu pouco depois do término da "rodada de fechamento" de uma série de contatos entre o Ministério das Finanças e os principais banqueiros alemães para definir o formato no qual o setor privado participará do novo programa de ajuda a Atenas.

Em representação do setor financeiro alemão, o presidente do Deutsche Bank, Josef Ackermann, qualificou como positivo o passo dado ontem pelo Parlamento da Grécia, exigiu continuidade nas medidas de ajuste das autoridades gregas e assegurou que o país pode contar com a "solidariedade" dos bancos e seguradoras alemãs.

A Alemanha vinha defendendo há meses que os bancos participassem do mecanismo de resgate europeu de forma "substancial", mas "voluntária", para aliviar a pressão sobre as contas públicas dos membros da eurozona sem abalar a qualificação das instituições financeiras.

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, e o setor financeiro francês acertaram já nesta semana como vão se envolver os bancos e seguradoras do país no novo pacote de ajuda à Grécia.

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