Alckmin pede a empresas de energia mais qualidade em SP
Após o Estado ter passado por situações críticas de falta de luz no ano passado, governador discutiu como evitar que o fornecimento de energia seja interrompido no verão
Da Redação
Publicado em 20 de dezembro de 2012 às 22h55.
São Paulo – O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, convocou 14 concessionárias de transmissão e de distribuição de energia elétrica do estado para discutir medidas para evitar interrupções no fornecimento durante o verão. Em uma reunião na tarde de hoje (20), no Palácio dos Bandeirantes, o governador cobrou das concessionárias as providências que elas estão adotando para garantir, ao consumidor, qualidade nos serviços.
“Este ano tivemos R$ 2,2 bilhões de investimentos. Com esses R$ 2,2 bilhões, [investidos] em todas as fases do sistema até a ponta, estaremos mais preparados para enfrentar o verão”, disse o governador, em entrevista à imprensa após a reunião.
O governador declarou ainda que o canal direto de reclamações do Procon na internet sobre problemas no abastecimento de energia vai ser reaberto na próxima quinta-feira (27). “Tivemos um ganho importante, medido pela Fundação Procon [no número de reclamações referentes a abastecimento de energia durante o verão]: em 2010 foram 2.407 reclamações; em 2011 foram 2.240 queixas; e, neste ano, 2.006 (queixas)”, ressaltou Alckmin, que comemorou a redução nos números de queixas.
Segundo o secretário estadual de Energia, José Aníbal, no ano passado ocorreram três situações críticas de falta de luz, mas que após os investimentos não se repetiram. “Este ano não tivemos nenhum apagão em São Paulo. Houve interrupções, claro, na distribuição, mas foram menores e afetaram uma quantidade menor de residências e de empresas”, declarou.
A Agência Brasil procurou várias concessionárias de energia para falar sobre a reunião. Por meio de nota, a única a responder a solicitação foi a AES Eletropaulo. A distribuidora informou que apresentou ao governador a evolução dos investimentos nos últimos anos. "Entre 2006 e 2012, a concessionária destinou mais de R$ 4 bilhões para iniciativas da manutenção e expansão do sistema elétrico, sendo R$ 840 milhões apenas este ano". Segundo a empresa, os investimentos feitos ajudaram a reduzir as frequências e durações das interrupções de energia este ano.Go
O secretário José Aníbal também falou sobre o impasse entre os governos estadual e federal na redução das tarifas de energia em São Paulo. Ontem (19), o ministro da Fazenda Guido Mantega anunciou que o Tesouro Nacional gastará entre R$ 2 bilhões e R$ 3 bilhões adicionais para assegurar a diminuição média de 20% nas tarifas de energia, em 2013, a fim de compensar a não adesão de quatro distribuidoras estaduais (Cemig, de Minas Gerais; Cesp, de São Paulo; Celesc, de Santa Catarina, e Copel, do Paraná) ao novo modelo de concessão do setor elétrico.
Com a recusa das quatro empresas em renovar automaticamente as concessões, a redução média da tarifa ficou em 16,7%. Para fazer o valor da queda ficar em 20%, o Tesouro Nacional terá de desembolsar os recursos, seja compensando as companhias que não aderiram ao novo modelo do setor elétrico, seja reduzindo encargos e impostos sobre a energia.
“O governo federal vai colocar R$ 3 bilhões do Tesouro para conseguir chegar na redução de energia. Nós insistimos, todo o tempo, que o governo federal ia fazer cortesia com chapéu alheio. A proposta era jogar esta conta, que o Tesouro Nacional vai absorver, na conta de São Paulo e de outros governos”, disse o secretário.
São Paulo – O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, convocou 14 concessionárias de transmissão e de distribuição de energia elétrica do estado para discutir medidas para evitar interrupções no fornecimento durante o verão. Em uma reunião na tarde de hoje (20), no Palácio dos Bandeirantes, o governador cobrou das concessionárias as providências que elas estão adotando para garantir, ao consumidor, qualidade nos serviços.
“Este ano tivemos R$ 2,2 bilhões de investimentos. Com esses R$ 2,2 bilhões, [investidos] em todas as fases do sistema até a ponta, estaremos mais preparados para enfrentar o verão”, disse o governador, em entrevista à imprensa após a reunião.
O governador declarou ainda que o canal direto de reclamações do Procon na internet sobre problemas no abastecimento de energia vai ser reaberto na próxima quinta-feira (27). “Tivemos um ganho importante, medido pela Fundação Procon [no número de reclamações referentes a abastecimento de energia durante o verão]: em 2010 foram 2.407 reclamações; em 2011 foram 2.240 queixas; e, neste ano, 2.006 (queixas)”, ressaltou Alckmin, que comemorou a redução nos números de queixas.
Segundo o secretário estadual de Energia, José Aníbal, no ano passado ocorreram três situações críticas de falta de luz, mas que após os investimentos não se repetiram. “Este ano não tivemos nenhum apagão em São Paulo. Houve interrupções, claro, na distribuição, mas foram menores e afetaram uma quantidade menor de residências e de empresas”, declarou.
A Agência Brasil procurou várias concessionárias de energia para falar sobre a reunião. Por meio de nota, a única a responder a solicitação foi a AES Eletropaulo. A distribuidora informou que apresentou ao governador a evolução dos investimentos nos últimos anos. "Entre 2006 e 2012, a concessionária destinou mais de R$ 4 bilhões para iniciativas da manutenção e expansão do sistema elétrico, sendo R$ 840 milhões apenas este ano". Segundo a empresa, os investimentos feitos ajudaram a reduzir as frequências e durações das interrupções de energia este ano.Go
O secretário José Aníbal também falou sobre o impasse entre os governos estadual e federal na redução das tarifas de energia em São Paulo. Ontem (19), o ministro da Fazenda Guido Mantega anunciou que o Tesouro Nacional gastará entre R$ 2 bilhões e R$ 3 bilhões adicionais para assegurar a diminuição média de 20% nas tarifas de energia, em 2013, a fim de compensar a não adesão de quatro distribuidoras estaduais (Cemig, de Minas Gerais; Cesp, de São Paulo; Celesc, de Santa Catarina, e Copel, do Paraná) ao novo modelo de concessão do setor elétrico.
Com a recusa das quatro empresas em renovar automaticamente as concessões, a redução média da tarifa ficou em 16,7%. Para fazer o valor da queda ficar em 20%, o Tesouro Nacional terá de desembolsar os recursos, seja compensando as companhias que não aderiram ao novo modelo do setor elétrico, seja reduzindo encargos e impostos sobre a energia.
“O governo federal vai colocar R$ 3 bilhões do Tesouro para conseguir chegar na redução de energia. Nós insistimos, todo o tempo, que o governo federal ia fazer cortesia com chapéu alheio. A proposta era jogar esta conta, que o Tesouro Nacional vai absorver, na conta de São Paulo e de outros governos”, disse o secretário.