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Alckmin e Mercadante trocam acusações na TV

Discussão dos dois candidatos ao governo de SP girou em torno do metrô da capital paulista

Estação `Paulista´ da Linha Amarela de metrô, em São Paulo: transporte é o centro das acusações entre Alckmin e Mercadante (Veja São Paulo/VEJA)

Estação `Paulista´ da Linha Amarela de metrô, em São Paulo: transporte é o centro das acusações entre Alckmin e Mercadante (Veja São Paulo/VEJA)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

São Paulo - O programa do candidato do PSDB ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin, acusou seu principal adversário, Aloizio Mercadante (PT), de faltar à reunião da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado no último dia 6 de julho, que discutia recursos para a Companhia do Metropolitano (Metrô) paulistano. "Mais uma vez Mercadante faltou", afirma o locutor do programa, que exibiu uma cópia da ata. Já o petista criticou os governos tucanos no Estado e disse que a gestão Alckmin só construiu 2,6 quilômetros de metrô.

Alckmin apresentou um programa dedicado às mulheres e prometeu investir R$ 1 bilhão para criar 200 mil vagas em creches para todo o Estado. "As mulheres são a maioria da nossa população e ela precisam e merecem uma atenção especial", afirmou Alckmin, chamado de "pé-de-valsa" e "galã" por eleitoras. Serra foi citado por duas vezes quando o programa prometeu a continuidade de programas criados durante seu governo, mas nenhuma menção foi feita diretamente por Alckmin.

Mercadante prometeu construir 30 quilômetros de metrô paulistano em quatro anos. "Já conversei com a Dilma e ela vai ajudar", disse o petista, que criticou as gestões tucanas à frente do Estado. De acordo com Mercadante, Mario Covas, Geraldo Alckmin e José Serra construíram 25,8 quilômetros de metrô em 16 anos, dos quais Alckmin construiu apenas 2,6 quilômetros. "Ou seja, 650 metros por ano. É muito pouco", disse.

Ele afirmou também que irá renegociar os contratos de concessão de rodovias estaduais para baixar as tarifas de pedágio. "Vamos acabar com o abuso dos pedágios." Também foram exibidas gravações com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a candidata Dilma Rousseff (PT) em apoio a Mercadante. 'Chega'

Paulo Skaf (PSB) criticou a demora para a realização de exames no Estado e o que chamou de má gestão e distribuição incorreta de verbas. "Vamos dar uma arrumada na saúde do Estado", afirmou. Celso Russomanno (PP) voltou a exibir cenas de pessoas em más condições de vida, com o fundo musical de "Chega", de Silvio Brito, que diz "chega de ficar calado, de ver tudo errado e só dizer sim". Fabio Feldmann prometeu reduzir impostos para produtos e serviços eco-eficientes. A gravação com o apoio de Marina Silva (PV) voltou a ser exibida.

O candidato a vice de Igor Grabois (PCB), Wagner Farias, defendeu a estatização e o controle operário de fábricas fechadas. O programa de Paulo Búfalo (PSOL) voltou a criticar a aprovação da Medida Provisória 458, conhecida como MP da Grilagem, que teve votos favoráveis de deputados do PT e do PV. Mancha (PSTU) defendeu uma auditoria e o não pagamento da dívida de São Paulo. Anaí Caproni (PCO) não exibiu programa.

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