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Al Qaeda apoia revoltas árabes

Um dos líderes da rede se dirige a líbios, sírios e egípcios em gravação de 49 minutos

Em gravação, Zawahiri também pede que o Egito rompa relações com Israel e abra sua fronteira com Gaza (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2011 às 21h26.

Ayman al-Zawahiri, um dos líderes da rede Al Qaeda, incentiva as revoltas populares no mundo árabe e pede a aplicação da sharia, a lei islâmica, no Egito, informou no domingo o centro americano de vigilância de sites islamitas.

Em uma mensagem de áudio de 49 minutos gravada pelo órgão midiático da Al-Qaeda, Al-Sahab, antes da morte de Bin Laden no dia 2 de maio em um ataque americano, Zawahiri se dirige aos povos de Líbia, Síria e Egito.

Segundo o site, Zawahiri adverte os líbios sobre os bombardeios da Otan, afirmando que a organização internacional pretende "substituir" o coronel Muamar Kadhafi com "seu próprio regime tirano". Ele também solicita que os muçulmanos do norte da África procurem armas e se unam na luta contra Kadhafi.

Zawahari lamenta que, embora a Constituição egípcia esteja baseada na sharia, na prática o país é governado por "leis feitas pelos homens". Ele convoca os egípcios à "aproveitarem a oportunidade que a revolução oferece de impor verdadeiramente a sharia no país", indica o site.

Zawahiri também pede que o Egito rompa relações com Israel e abra sua fronteira com Gaza.

Ele também convoca os sírios a seguirem adiante com a revolta contra o presidente Bashar al-Assad e a não "se deixarem ser enganados pelos comentários dos americanos" porque "foram eles que entregaram os irmãos árabes ao regime brutal e corrupto".

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Ayman al-Zawahiri, um dos líderes da rede Al Qaeda, incentiva as revoltas populares no mundo árabe e pede a aplicação da sharia, a lei islâmica, no Egito, informou no domingo o centro americano de vigilância de sites islamitas.

Em uma mensagem de áudio de 49 minutos gravada pelo órgão midiático da Al-Qaeda, Al-Sahab, antes da morte de Bin Laden no dia 2 de maio em um ataque americano, Zawahiri se dirige aos povos de Líbia, Síria e Egito.

Segundo o site, Zawahiri adverte os líbios sobre os bombardeios da Otan, afirmando que a organização internacional pretende "substituir" o coronel Muamar Kadhafi com "seu próprio regime tirano". Ele também solicita que os muçulmanos do norte da África procurem armas e se unam na luta contra Kadhafi.

Zawahari lamenta que, embora a Constituição egípcia esteja baseada na sharia, na prática o país é governado por "leis feitas pelos homens". Ele convoca os egípcios à "aproveitarem a oportunidade que a revolução oferece de impor verdadeiramente a sharia no país", indica o site.

Zawahiri também pede que o Egito rompa relações com Israel e abra sua fronteira com Gaza.

Ele também convoca os sírios a seguirem adiante com a revolta contra o presidente Bashar al-Assad e a não "se deixarem ser enganados pelos comentários dos americanos" porque "foram eles que entregaram os irmãos árabes ao regime brutal e corrupto".

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