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AIEA vai ao Japão para analisar efeitos de Fukushima no mar

Analistas da Agência Internacional de Energia Atômica chegam ao Japão para analisar os efeitos dos vazamentos tóxicos da usina nuclear de Fukushima no oceano

Inspetores na central de Fukushima: equipe pegará amostras de água e observará as análises que são realizadas na própria usina nuclear (Tokyo Electric Power Co/Handout via Reuters)
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Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2013 às 08h53.

Tóquio - Dois analistas da Agência Internacional de Energia Atômica ( AIEA ) chegam nesta quarta-feira ao Japão para analisar os efeitos dos vazamentos tóxicos da usina nuclear de Fukushima no oceano Pacífico e avaliar os controles que as autoridades realizam a respeito.

David Osborn, diretor dos Laboratórios para o Meio Marinho que a AIEA tem em Mônaco, e Hartmut Nies, responsável do Laboratório de Radiometria do organismo, realizam a visita desde hoje até o dia 12 de novembro.

Entre os dias 7 e 8 de novembro, ambos pegarão amostras de água no litoral de Fukushima e observarão as análises que são realizadas na própria usina nuclear para detectar os níveis de contaminação no mar.

Durante sua estadia também devem analisar a fundo com as autoridades japonesas, incluindo a Agência de Regulação Nuclear (NRA), os processos de acompanhamento que estão sendo realizados neste terreno.

Espera-se que os dados obtidos nesta visita sejam de ajuda para a próxima delegação de especialistas que a AIEA enviará ao Japão para analisar o desmantelamento da acidentada usina nuclear, afetada pelo terremoto e o tsunami de 11 de março de 2011.

O organismo com sede em Viena (Áustria) deve despachar essa nova missão de analistas no final de novembro.

Devido a acumulação de água contaminada nos porões da usina, acredita-se que esta jogue diariamente cerca de 300 toneladas de líquido tóxico ao mar.

Lutar contra esta acumulação de água, mistura do líquido refrigerante dos reatores e dos aqüíferos subterrâneos, é o principal desafio para os mais de 3.500 operários que trabalham diariamente na central.

O acidente na usina nuclear de Fukushima Daiichi, o pior desde o de Chernobyl em 1986, mantém evacuadas cerca 52 mil pessoas que residiam perto da usina e afetou gravemente a agricultura, pesca e pecuária local.

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David Osborn, diretor dos Laboratórios para o Meio Marinho que a AIEA tem em Mônaco, e Hartmut Nies, responsável do Laboratório de Radiometria do organismo, realizam a visita desde hoje até o dia 12 de novembro.

Entre os dias 7 e 8 de novembro, ambos pegarão amostras de água no litoral de Fukushima e observarão as análises que são realizadas na própria usina nuclear para detectar os níveis de contaminação no mar.

Durante sua estadia também devem analisar a fundo com as autoridades japonesas, incluindo a Agência de Regulação Nuclear (NRA), os processos de acompanhamento que estão sendo realizados neste terreno.

Espera-se que os dados obtidos nesta visita sejam de ajuda para a próxima delegação de especialistas que a AIEA enviará ao Japão para analisar o desmantelamento da acidentada usina nuclear, afetada pelo terremoto e o tsunami de 11 de março de 2011.

O organismo com sede em Viena (Áustria) deve despachar essa nova missão de analistas no final de novembro.

Devido a acumulação de água contaminada nos porões da usina, acredita-se que esta jogue diariamente cerca de 300 toneladas de líquido tóxico ao mar.

Lutar contra esta acumulação de água, mistura do líquido refrigerante dos reatores e dos aqüíferos subterrâneos, é o principal desafio para os mais de 3.500 operários que trabalham diariamente na central.

O acidente na usina nuclear de Fukushima Daiichi, o pior desde o de Chernobyl em 1986, mantém evacuadas cerca 52 mil pessoas que residiam perto da usina e afetou gravemente a agricultura, pesca e pecuária local.

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