AIEA: Tepco não fez o suficiente para evitar acidente de Fukushima
Diretor da agência destacou outro acidente, ocorrido em 2007 com outra usina controlada pela empresa, em Kashiwazaki
Da Redação
Publicado em 4 de abril de 2011 às 11h53.
Viena - A AIEA criticou nesta segunda-feira a empresa operadora da usina nuclear de Fukushima após constatar que não tomou as medidas adequadas para evitar o acidente na central atômica, causado pelo terremoto de 11 de março.
"As medidas adotadas pela operadora não foram suficientes para evitar este acidente", disse em entrevista coletiva concedida em Viena o responsável da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
Yukiya Amano fez esta afirmação após lembrar que em 2007 já havia ocorrido um acidente nuclear em uma das centrais da Tokio Electric Power (Tepco), na central de Kashiwazaki, em Niigata.
Nesse incidente, ocorrido após um terremoto de 6,8 graus na escala Richter, aconteceu um vazamento de água contaminada e substâncias radioativas, além de um incêndio.
Esta usina nuclear, a mais potente do mundo com sete reatores, está projetada para resistir a um terremoto de 6,5 graus na escala Richter.
Por outro lado, Amano destacou nesta segunda-feira que a agência nuclear da ONU quer fortalecer o regime internacional de segurança nuclear como consequência do acidente de Fukushima.
"Desejo muito que as normas de segurança sejam mais fortes e que tenhamos mais capacidade para ajudar os Estados-membros a assegurar a segurança nuclear", manifestou o diretor-geral.
Nesse sentido, Amano se mostrou convencido de que um aperfeiçoamento das normas de segurança pode evitar acidentes similares no futuro.
Viena - A AIEA criticou nesta segunda-feira a empresa operadora da usina nuclear de Fukushima após constatar que não tomou as medidas adequadas para evitar o acidente na central atômica, causado pelo terremoto de 11 de março.
"As medidas adotadas pela operadora não foram suficientes para evitar este acidente", disse em entrevista coletiva concedida em Viena o responsável da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
Yukiya Amano fez esta afirmação após lembrar que em 2007 já havia ocorrido um acidente nuclear em uma das centrais da Tokio Electric Power (Tepco), na central de Kashiwazaki, em Niigata.
Nesse incidente, ocorrido após um terremoto de 6,8 graus na escala Richter, aconteceu um vazamento de água contaminada e substâncias radioativas, além de um incêndio.
Esta usina nuclear, a mais potente do mundo com sete reatores, está projetada para resistir a um terremoto de 6,5 graus na escala Richter.
Por outro lado, Amano destacou nesta segunda-feira que a agência nuclear da ONU quer fortalecer o regime internacional de segurança nuclear como consequência do acidente de Fukushima.
"Desejo muito que as normas de segurança sejam mais fortes e que tenhamos mais capacidade para ajudar os Estados-membros a assegurar a segurança nuclear", manifestou o diretor-geral.
Nesse sentido, Amano se mostrou convencido de que um aperfeiçoamento das normas de segurança pode evitar acidentes similares no futuro.