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AIEA promove descontaminação em Fukushima

Agência Internacional de Energia Atômica se mostrou "muito impressionada" com avanços feitos na tarefa de descontaminar áreas afetadas pela crise nuclear

Inspetores em Fukushima: a AIEA quis destacar que na gestão do Japão "há espaço para a melhora" em limpeza radioativa (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2013 às 08h49.

Tóquio - A Agência Internacional de Energia Atômica ( AIEA ) se mostrou nesta segunda-feira "muito impressionada" com os avanços feitos pelo Japão na tarefa por descontaminar as zonas afetadas pela crise nuclear em Fukushima e aprovou a segurança dos alimentos perante a temida radiação.

"Tudo que se pode comprar no mercado está a salvo, porque a monitoração da rede alimentícia garante que o produto não tem radiação e que seu consumo é seguro", explicou hoje Juan Carlos Lentijo, diretor da equipe de especialistas da missão da AIEA.

A equipe, que chegou ao Japão na semana passada a pedido do governo japonês para analisar os progressos durante o último ano nos trabalhos para reduzir a radiação em Fukushima, apresentou hoje seus resultados preliminares em um encontro ao qual foram cerca de 100 jornalistas.

Na entrevista coletiva realizada no Clube de Imprensa Estrangeira de Tóquio, Lentijo destacou "a grande coordenação" em nível nacional, regional e local das autoridades japonesas, um fator que, em sua opinião, permitiu "melhorar a implementação e as estratégias estabelecidas" na descontaminação.

Apesar de o relatório preliminar sobre os trabalhos de limpeza radioativa quase não reunir pontos negativos, a AIEA quis destacar que na gestão do Japão "há espaço para a melhora", sobretudo no que se refere à necessidade de melhorar a percepção do público em geral e dos afetados.

"O programa de comunicação é impressionante, com várias medidas que melhoraram, mas a equipe (da AIEA) considera que é preciso fazer todos os esforços possíveis na hora de incentivar a resposta permanente dos cidadãos, especialmente das vítimas", observou Lentijo, atual diretor da divisão do ciclo de combustível nuclear e de tecnologia de resíduos da AIEA.

Na opinião do diretor, as medidas e os trabalhos em curso para descontaminar as regiões com altos níveis de radiação "não são muito simples de entender", e considerou necessário "transferir os benefícios e os problemas" dessas atividades e responder a suas dúvidas e inquietações, acrescentou o espanhol.

Nesse sentido, o relatório preliminar da equipe, formada por 16 especialistas do organismo, aplaudiu decisões como a de distribuir dosímetros às vítimas, o que permite que façam suas próprias medições, eliminando em parte o medo da radiação.

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Tóquio - A Agência Internacional de Energia Atômica ( AIEA ) se mostrou nesta segunda-feira "muito impressionada" com os avanços feitos pelo Japão na tarefa por descontaminar as zonas afetadas pela crise nuclear em Fukushima e aprovou a segurança dos alimentos perante a temida radiação.

"Tudo que se pode comprar no mercado está a salvo, porque a monitoração da rede alimentícia garante que o produto não tem radiação e que seu consumo é seguro", explicou hoje Juan Carlos Lentijo, diretor da equipe de especialistas da missão da AIEA.

A equipe, que chegou ao Japão na semana passada a pedido do governo japonês para analisar os progressos durante o último ano nos trabalhos para reduzir a radiação em Fukushima, apresentou hoje seus resultados preliminares em um encontro ao qual foram cerca de 100 jornalistas.

Na entrevista coletiva realizada no Clube de Imprensa Estrangeira de Tóquio, Lentijo destacou "a grande coordenação" em nível nacional, regional e local das autoridades japonesas, um fator que, em sua opinião, permitiu "melhorar a implementação e as estratégias estabelecidas" na descontaminação.

Apesar de o relatório preliminar sobre os trabalhos de limpeza radioativa quase não reunir pontos negativos, a AIEA quis destacar que na gestão do Japão "há espaço para a melhora", sobretudo no que se refere à necessidade de melhorar a percepção do público em geral e dos afetados.

"O programa de comunicação é impressionante, com várias medidas que melhoraram, mas a equipe (da AIEA) considera que é preciso fazer todos os esforços possíveis na hora de incentivar a resposta permanente dos cidadãos, especialmente das vítimas", observou Lentijo, atual diretor da divisão do ciclo de combustível nuclear e de tecnologia de resíduos da AIEA.

Na opinião do diretor, as medidas e os trabalhos em curso para descontaminar as regiões com altos níveis de radiação "não são muito simples de entender", e considerou necessário "transferir os benefícios e os problemas" dessas atividades e responder a suas dúvidas e inquietações, acrescentou o espanhol.

Nesse sentido, o relatório preliminar da equipe, formada por 16 especialistas do organismo, aplaudiu decisões como a de distribuir dosímetros às vítimas, o que permite que façam suas próprias medições, eliminando em parte o medo da radiação.

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