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AIEA pede financiamento extra para inspeções no Irã

Agência pediu nesta sexta-feira aos países membros mais dinheiro para financiar o aumento nas inspeções realizadas no país


	Sede da AIEA: acordo interino -cujo efeito teve início na segunda-feira e sob o qual o Irã receberá algum alívio das sanções econômicas- foi um "importante passo à frente na direção da conquista de uma solução abrangente"
 (Joe Klamar/AFP)

Sede da AIEA: acordo interino -cujo efeito teve início na segunda-feira e sob o qual o Irã receberá algum alívio das sanções econômicas- foi um "importante passo à frente na direção da conquista de uma solução abrangente" (Joe Klamar/AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2014 às 10h56.

Viena - A agência de energia nuclear da ONU pediu nesta sexta-feira aos países membros mais dinheiro para financiar o aumento nas inspeções realizadas no Irã, destinadas a verificar a conformidade de Teerã ao acordo sobre temas nucleares firmado junto a seis potências mundiais.

A Agência Internacional de Energia Atômica vai quase dobrar o número de pessoas trabalhando no Irã como resultado do acordo de seis meses, disse o diretor da AIEA, Yukiya Amano, em uma reunião extraordinária do conselho diretor da entidade composta por 35 países.

Amano disse que o acordo interino -cujo efeito teve início na segunda-feira e sob o qual o Irã receberá algum alívio das sanções econômicas- foi um "importante passo à frente na direção da conquista de uma solução abrangente" para a disputa de uma década sobre o programa nuclear iraniano.

Mas acrescentou: "Ainda há um longo caminho a percorrer." "Vamos precisar quase que dobrar os recursos humanos dedicados à verificação no Irã", disse Amano. "Vamos precisar aumentar significativamente a frequência das atividades de verificação conduzidas por nós no momento." Pelo acordo com o Estados Unidos, França, Alemanha, Grã-Bretanha, China e Rússia, o Irã concordou em interromper suas atividades nucleares mais sensíveis em troca de um limitado alívio nas sanções que castigam a economia dependente do petróleo.

Em um relatório confidencial aos Estados membros da semana passada, a AIEA estima o aumento da carga de trabalho resultante do acordo em cerca de 6 milhões de euros.

Desse montante, "contribuições extraorçamentárias de cerca de 5,5 milhões de euros são necessárias", disse o relatório. Diplomatas afirmaram que não esperam enfrentar dificuldades para levantar os recursos, ante a importância política da questão.

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