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AIEA inicia missão para comprovar estado de Fukushima

Especialistas da Agência Internacional de Energia Atômica iniciaram uma missão na qual analisarão os trabalhos de desmantelamento da usina nuclear de Fukushima


	Yukiya Amano, diretor-geral da AIEA: equipe é formada por 19 especialistas e começou sua viagem, que se prolongará até o dia 4 de dezembro
 (Heinz-Peter Bader/Reuters)

Yukiya Amano, diretor-geral da AIEA: equipe é formada por 19 especialistas e começou sua viagem, que se prolongará até o dia 4 de dezembro (Heinz-Peter Bader/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2013 às 08h53.

Tóquio - Uma equipe de especialistas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) iniciou nesta segunda-feira em Tóquio uma missão na qual analisará os trabalhos de desmantelamento da usina nuclear de Fukushima e os níveis de contaminação radioativa.

A equipe, formada por 19 especialistas e liderado pelo espanhol Juan Carlos Lentijo, começou sua viagem, que se prolongará até o dia 4 de dezembro, com uma reunião em Tóquio antes de partir esta mesma tarde à cidade de Fukushima, epicentro da crise nuclear, confirmou à Agência Efe um porta-voz do organismo.

Concretamente, a missão se centrará em comprovar as evoluções no roteiro a médio e longo prazo para conseguir o desmantelamento dos reatores da usina nuclear de Fukushima Daiichi, detalhou o organismo.

"A missão da AIEA avaliará este plano e, em particular, os esforços para controlar a água contaminada na área afetada pelo acidente e a retirada das barras de combustível da unidade 4", os dois principais desafios que enfrenta o operador da central atualmente.

Em sua missão, a equipe visitará o interior da unidade de 26 a 29 de novembro, enquanto o resto dos dias terá diversos encontros com especialistas do Ministério do Meio Ambiente japonês, o operador da usina, a Tokyo Electric Power (Tepco), assim como outras instituições do país.

Além disso, a equipe da AIEA também analisará o índice de radiação no mar em frente à central, no qual se acredita que a unidade verte diariamente perto de 300 toneladas de água radioativa proveniente dos porões dos reatores e dos aquíferos subterrâneos.

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