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Aiatolá acha Holocausto ambíguo e condena homossexualidade

Sobre o filme anti-islã, Ali Khamenei disse que os EUA utilizam a liberdade de expressão como desculpa para permitir "mentiras sobre o Islã"


	O aiatolá Ali Khamenei: "como é que o princípio de liberdade de expressão é respeitado no caso da profanação das santidades islâmicas?"
 (Majid/Getty Images)

O aiatolá Ali Khamenei: "como é que o princípio de liberdade de expressão é respeitado no caso da profanação das santidades islâmicas?" (Majid/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2012 às 13h57.

Teerã - O líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, qualificou nesta segunda-feira como "ambíguo" o Holocausto e atacou os homossexuais ao reiterar sua condenação pela divulgação do filme "A inocência dos muçulmanos", considerado "blasfemo" pelo mundo islâmico.

Khamenei explicou que os Estados Unidos e os países ocidentais utilizam a liberdade de expressão como desculpa para permitir o que considerou como mentiras sobre o Islã.

"Em muitos estados ocidentais, ninguém se atreveria a questionar o fato ambíguo do Holocausto ou publicar um artigo contra o assunto sujo e imoral do homossexualismo", disse Khamenei, que usou estes exemplos para expressar sua opinião.

"Como é que o princípio de liberdade de expressão é respeitado no caso da profanação das santidades islâmicas?", disse Khamenei em referência à distribuição do filme que provocou fortes reações no mundo muçulmano, em algumas ocasiões de extrema violência.

O líder do regime teocrático iraniano exigiu que os Estados Unidos e seus aliados europeus atuem contra os responsáveis pelo filme, que faz menção a Maomé, o profeta do Islã. "Isso demonstraria fatos que não são cúmplices de um crime tão enorme", disse.

Para Khamenei, "os inimigos, entre eles os EUA, Israel e alguns países ocidentais, insultam o profeta Maomé, já que vão perdendo o confronto com a nação iraniana e as ondas do despertar islâmico", como o regime do Irã denomina os protestos nos países árabes.

"Sem dúvidas, o sol do Islã brilhará mais que as potências arrogantes (EUA e seus aliados) que enfrentam a religião divina. A vitória, no final, será da nação muçulmana", declarou. EFE

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