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Agressor da Bélgica usou armas de policiais para efetuar disparos

O agressor disparou contra duas policiais e um jovem de 22 anos em Liège, depois de tentar agredir as agentes com uma faca

Bélgica: o agressor invadiu o instituto Waha e fez uma funcionária como refém (Francois Lenoir/Reuters)

Bélgica: o agressor invadiu o instituto Waha e fez uma funcionária como refém (Francois Lenoir/Reuters)

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AFP

Publicado em 29 de maio de 2018 às 10h15.

O autor do ataque desta terça-feira em Liège, leste da Bélgica, tomou as armas de serviço de duas policiais depois de agredir as agentes com uma faca, informou a Procuradoria.

O agressor usou as armas para matar as policiais e o passageiro de um veículo.

Os fatos aconteceram por volta das 10H30 (5H30 de Brasília), quando o individuo, que estava com uma arma branca, "agrediu por trás os dois agentes com várias facadas", explicou o Procurador da Realeza, Philippe Duilieu, durante entrevista coletiva em Liege.

"O agressor pegou as armas de serviço e as utilizou contra os policiais, que morreram. Depois, atirou contra um jovem de 22 anos que estava no banco do passageiro de um veículo estacionado e que faleceu", disse Duilieu.

Segundo o gabinete do prefeito de Liège, Willy Demeyer, os policiais mortos eram mulheres.

Depois de matar as três pessoas, o autor do ataque invadiu o instituto Waha, "onde fez uma funcionária como refém". Os policiais "neutralizaram" o agressor quando ele saiu do centro de ensino atirando contra os agentes, indicou o procurador. Dois policiais ficaram feridos.

De acordo com a imprensa belga, o agressor seria um homem nascido em 1982, que deixou a prisão belga de Lantin na véspera. A Procuradoria Federal belga, que atua em casos de terrorismo, assumiu a investigação do ataque.

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