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Agência da ONU suspende distribuição em Gaza após protestos

Principal agência humanitária da ONU para os palestinos suspende ações em Gaza depois que manisfestantes irritados com a suspensão de ajuda invadiram a sua sede

ONU: cerca de 800 mil palestinos, dois terços da população de Gaza, dependem da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados Palestinos (UNRWA). (AFP/Nicholas Roberts)
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Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2013 às 17h37.

Gaza - A principal agência humanitária da Organização das Nações Unidas ( ONU ) para os palestinos afirmou nesta quinta-feira que estava suspendendo operações na Faixa de Gaza depois que manifestantes, irritados com a suspensão de ajuda, invadiram a sua sede.

Cerca de 800 mil palestinos, dois terços da população de Gaza, dependem da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados Palestinos (UNRWA), e a decisão poderia exacerbar as dificuldades causadas por controles israelenses e egípcios sobre as fronteiras do enclave isolado.

Citando déficits orçamentários, a agência informou que suspendeu algumas entregas de dinheiro e isso provocou protestos violentos nesta semana, culminando com a invasão de sua sede em Gaza nesta quinta-feira.

"O que aconteceu hoje foi completamente inaceitável: a situação poderia muito facilmente ter resultado em ferimentos graves para o pessoal da UNRWA e aos manifestantes. Esta ação, aparentemente pré-planejada, foi injustificada e sem precedentes", disse o chefe de operações da agência em Gaza, Robert Turner.

"Todos os centros de ajuda e de distribuição permanecerão, consequentemente, fechados até que garantias sejam dadas por todos os grupos relevantes de que as operações da UNRWA podem continuar sem obstáculos", afirmou ele em comunicado.

Turner disse que, apesar do corte na ajuda financeira, a distribuição de alimentos em Gaza "continuará inalterada".

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Cerca de 800 mil palestinos, dois terços da população de Gaza, dependem da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados Palestinos (UNRWA), e a decisão poderia exacerbar as dificuldades causadas por controles israelenses e egípcios sobre as fronteiras do enclave isolado.

Citando déficits orçamentários, a agência informou que suspendeu algumas entregas de dinheiro e isso provocou protestos violentos nesta semana, culminando com a invasão de sua sede em Gaza nesta quinta-feira.

"O que aconteceu hoje foi completamente inaceitável: a situação poderia muito facilmente ter resultado em ferimentos graves para o pessoal da UNRWA e aos manifestantes. Esta ação, aparentemente pré-planejada, foi injustificada e sem precedentes", disse o chefe de operações da agência em Gaza, Robert Turner.

"Todos os centros de ajuda e de distribuição permanecerão, consequentemente, fechados até que garantias sejam dadas por todos os grupos relevantes de que as operações da UNRWA podem continuar sem obstáculos", afirmou ele em comunicado.

Turner disse que, apesar do corte na ajuda financeira, a distribuição de alimentos em Gaza "continuará inalterada".

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