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Afegãos devem conversar entre si em prol da paz, diz Obama

Presidente americano disse que os afegãos devem conversar entre si apesar da enorme desconfiança existente entre o governo e o Taleban

Soldado americano no Afeganistão: Obama falou em Berlim um dia após os Estados Unidos anunciarem que começariam negociações com o Taleban (AFP)
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Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2013 às 11h55.

Berlim - O presidente dos EUA, Barack Obama , disse nesta quarta-feira que os afegãos devem conversar entre si para resolver o conflito em seu país, apesar da enorme desconfiança existente entre o governo e o Taleban.

Obama falou em Berlim um dia após os Estados Unidos anunciarem que começariam negociações com o Taleban na quinta-feira, em busca de uma paz negociada depois de 12 anos de guerra -- um movimento que tem aborrecido profundamente o governo do presidente Hamid Karzai, que tem o apoio dos EUA.

"Nós acreditamos que por fim vamos precisar ver afegãos falando com afegãos sobre como eles podem ir em frente e encerrar o ciclo de violência, para que eles possam começar a realmente construir o país", disse Obama em entrevista coletiva em Berlim junto à chanceler alemã, Angela Merkel.

Em sinal de desagrado com a mudança, Karzai suspendeu as negociações com os Estados Unidos sobre um acordo sobre tropas. Mas Obama se disse satisfeito com o anúncio de Karzai de que as forças afegãs em breve vão assumir a responsabilidade pela segurança em lugar da força de paz liderada pela Otan.

Na coletiva de imprensa, Obama também abordou a questão do programa de espionagem dos EUA, dizendo estar confiante de que seu governo havia atingido um equilíbrio entre a coleta de informações e as liberdades civis.

O programa é aplicado para ligações específicas sobre terrorismo e proliferação de armas, disse ele.

"Eu assumi o governo empenhado em proteger o povo americano, mas também comprometido com nossos valores e nossos ideais e um dos nossos mais altos ideais é o das liberdades civis e da privacidade." A revelação do programa irritou alemães desconfiados sobre a vigilância do governo após o trauma da Gestapo nazista e da Stasi, a polícia secreta da Alemanha Oriental.

A chanceler alemã Merkel disse a Obama que o monitoramento governamental das comunicações via Internet precisava permanecer dentro dos limites adequados.

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Berlim - O presidente dos EUA, Barack Obama , disse nesta quarta-feira que os afegãos devem conversar entre si para resolver o conflito em seu país, apesar da enorme desconfiança existente entre o governo e o Taleban.

Obama falou em Berlim um dia após os Estados Unidos anunciarem que começariam negociações com o Taleban na quinta-feira, em busca de uma paz negociada depois de 12 anos de guerra -- um movimento que tem aborrecido profundamente o governo do presidente Hamid Karzai, que tem o apoio dos EUA.

"Nós acreditamos que por fim vamos precisar ver afegãos falando com afegãos sobre como eles podem ir em frente e encerrar o ciclo de violência, para que eles possam começar a realmente construir o país", disse Obama em entrevista coletiva em Berlim junto à chanceler alemã, Angela Merkel.

Em sinal de desagrado com a mudança, Karzai suspendeu as negociações com os Estados Unidos sobre um acordo sobre tropas. Mas Obama se disse satisfeito com o anúncio de Karzai de que as forças afegãs em breve vão assumir a responsabilidade pela segurança em lugar da força de paz liderada pela Otan.

Na coletiva de imprensa, Obama também abordou a questão do programa de espionagem dos EUA, dizendo estar confiante de que seu governo havia atingido um equilíbrio entre a coleta de informações e as liberdades civis.

O programa é aplicado para ligações específicas sobre terrorismo e proliferação de armas, disse ele.

"Eu assumi o governo empenhado em proteger o povo americano, mas também comprometido com nossos valores e nossos ideais e um dos nossos mais altos ideais é o das liberdades civis e da privacidade." A revelação do programa irritou alemães desconfiados sobre a vigilância do governo após o trauma da Gestapo nazista e da Stasi, a polícia secreta da Alemanha Oriental.

A chanceler alemã Merkel disse a Obama que o monitoramento governamental das comunicações via Internet precisava permanecer dentro dos limites adequados.

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