Afeganistão espera aprovar pacto para que EUA fiquem no país
Cabul espera aprovar em novembro pacto negociado durante meses com Washington e que permitirá que tropas americanas e da Otan continuem no Afeganistão
Da Redação
Publicado em 23 de outubro de 2013 às 12h18.
Bruxelas - Cabul espera aprovar em meados de novembro o pacto bilateral de segurança negociado durante meses com Washington e que permitirá que tropas americanas e da Otan continuem no Afeganistão após 2014, disse nesta quarta-feira o ministro de Defesa do país, Bismillah Khan Mohammadi.
O responsável afegão, que hoje se reuniu em Bruxelas com seus colegas da Otan, disse estar "muito otimista" sobre a assinatura do acordo, que tanto os Estados Unidos como a Aliança Atlântica consideram um requisito indispensável para desdobrar uma nova missão de formação a partir de 2015.
O documento deve estabelecer, entre outras coisas, a jurisdição à qual estarão submetidas as tropas internacionais e necessita da aprovação da Loya Jirga (assembleia de representantes políticos e tribais), que se reunirá em meados de próximo mês.
"Confio em que Loya Jirga entenderá a importância" do acordo, assinalou Mohammadi em entrevista coletiva, na qual ressaltou que o Afeganistão segue necessitando da assistência internacional, apesar dos muitos progressos que alcançou.
Sobre a base do acordo Washington-Cabul, a Otan deve assinar outro pacto com o Afeganistão sobre o status das forças que manterá no país a partir de 2015, em uma nova missão que a Aliança está planificando há meses.
Esse documento, segundo o ministro afegão, será assinado de maneira "imediata" e poderia se aprovado na mesma Loya Jirga de novembro.
Se isso não ocorrer, não será necessário convocar essa assembleia e seria suficiente com o sinal verde do Parlamento afegão.
Os preparativos da missão internacional após 2014 -uma vez que as tropas aliadas culminem a retirada do país- se atrasaram à espera do fechamento desses acordos, embora os ministros da Defesa da Otan deram hoje um novo passo nos planos.
A priori, a Aliança manterá entre 8 mil e 12 mil soldados no Afeganistão, que se centrarão em formar as forças de segurança nacionais.
Os números definitivas estão ainda à espera que Washington decida o número de tropas que quer manter no Afeganistão.
Mohammadi se mostrou confiante em que a saída do grosso das tropas internacionais não piorará a situação em seu país.
"Após 2014, a situação de segurança melhorará, haverá mais estabilidade", assinalou o ministro, que destacou em todo caso a importância do papel que a Otan e Estados Unidos desempenharam e agradeceu seus sacrifícios.
Nas últimas semanas, as duas partes mantiveram um cruzamento de declarações depois que o presidente afegão, Hamid Karzai, assegurou em entrevista que a Otan não levou estabilidade ao Afeganistão e causou "muito sofrimento".
Bruxelas - Cabul espera aprovar em meados de novembro o pacto bilateral de segurança negociado durante meses com Washington e que permitirá que tropas americanas e da Otan continuem no Afeganistão após 2014, disse nesta quarta-feira o ministro de Defesa do país, Bismillah Khan Mohammadi.
O responsável afegão, que hoje se reuniu em Bruxelas com seus colegas da Otan, disse estar "muito otimista" sobre a assinatura do acordo, que tanto os Estados Unidos como a Aliança Atlântica consideram um requisito indispensável para desdobrar uma nova missão de formação a partir de 2015.
O documento deve estabelecer, entre outras coisas, a jurisdição à qual estarão submetidas as tropas internacionais e necessita da aprovação da Loya Jirga (assembleia de representantes políticos e tribais), que se reunirá em meados de próximo mês.
"Confio em que Loya Jirga entenderá a importância" do acordo, assinalou Mohammadi em entrevista coletiva, na qual ressaltou que o Afeganistão segue necessitando da assistência internacional, apesar dos muitos progressos que alcançou.
Sobre a base do acordo Washington-Cabul, a Otan deve assinar outro pacto com o Afeganistão sobre o status das forças que manterá no país a partir de 2015, em uma nova missão que a Aliança está planificando há meses.
Esse documento, segundo o ministro afegão, será assinado de maneira "imediata" e poderia se aprovado na mesma Loya Jirga de novembro.
Se isso não ocorrer, não será necessário convocar essa assembleia e seria suficiente com o sinal verde do Parlamento afegão.
Os preparativos da missão internacional após 2014 -uma vez que as tropas aliadas culminem a retirada do país- se atrasaram à espera do fechamento desses acordos, embora os ministros da Defesa da Otan deram hoje um novo passo nos planos.
A priori, a Aliança manterá entre 8 mil e 12 mil soldados no Afeganistão, que se centrarão em formar as forças de segurança nacionais.
Os números definitivas estão ainda à espera que Washington decida o número de tropas que quer manter no Afeganistão.
Mohammadi se mostrou confiante em que a saída do grosso das tropas internacionais não piorará a situação em seu país.
"Após 2014, a situação de segurança melhorará, haverá mais estabilidade", assinalou o ministro, que destacou em todo caso a importância do papel que a Otan e Estados Unidos desempenharam e agradeceu seus sacrifícios.
Nas últimas semanas, as duas partes mantiveram um cruzamento de declarações depois que o presidente afegão, Hamid Karzai, assegurou em entrevista que a Otan não levou estabilidade ao Afeganistão e causou "muito sofrimento".