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AES Tietê espera licença a Termo SP na semana que vem

Além da liberação da licença ambiental para a Termo São Paulo, o contrato de fornecimento de gás com a Petrobras também está em fase final de negociação

A Termo São Paulo terá capacidade instalada de 500 MW e será instalada na cidade de Canas
DR

Da Redação

Publicado em 9 de julho de 2012 às 16h20.

São Paulo - A AES Tietê aguarda a liberação da licença ambiental para a termoelétrica Termo São Paulo, que foi cadastrada para o leilão de energia nova A-5, para a próxima semana, disse o presidente da companhia.

O contrato de fornecimento de gás com a Petrobras também está em fase final de negociação, afirmou o executivo.

"Estamos no curso final das negociações do contrato de gás e a licença ambiental, a gente tem a expectativa de receber na próxima semana", disse Britaldo Soares em entrevista à Reuters nesta terça-feira.

A Termo São Paulo terá capacidade instalada de 500 MW e será instalada na cidade de Canas (SP). O projeto atende a obrigação estabelecida pela AES Tietê com o governo do Estado à época da assinatura do contrato de concessão, que prevê expansão da capacidade instalada de 15 por cento.

Para habilitar o projeto para participar no leilão A-5, marcado para 20 de dezembro, a AES Tietê tem que apresentar a licença ambiental do projeto e o documento comprovando contratação do gás natural até 20 de outubro.

"A conversa com a Petrobras está caminhando bem...desde o início do projeto, nós vínhamos conversando com a empresa. A própria escolha do local considerou a capacidade do gasoduto", disse Britaldo, ao detalhar que a petroleira tem exclusividade no uso do gasoduto que levará o combustível à Termo São Paulo.

O executivo disse esperar que todas as competidoras termelétricas no leilão A-5 tenham as mesmas condições de competitividade.

"Se nós queremos ter termelétricas na matriz energética e uma diversidade de investidores, seria bastante razoável que os vários interessados e participantes do leilão tenham condições equivalentes de competição, se não, de antemão estaria excluindo alguns projetos", disse Britaldo.

No último leilão de energia nova A-3, em agosto, a Petrobras foi alvo de críticas de agentes do setor termelétrico, por estabelecer condições de fornecimento para seu próprio projeto diferente das estabelecidas para termelétricas concorrentes.

No leilão A-5, a AES Tietê participará apenas com a Termo São Paulo. No entanto, a companhia continua avaliando outros projetos para expansão da capacidade de geração.


Entre eles, a empresa considera empreendimentos eólicos.

"A gente está avaliando; estamos em discussão sobre algumas possibilidades".

O executivo acrescentou que o grupo AES considera o Brasil um dos focos de crescimento mundial da companhia, além de Chile e Estados Unidos. Nesse contexto, o segmento de geração de energia apresenta maior potencial de crescimento.

Os principais focos para crescimento em geração no Brasil são termelétricas a gás, energia eólica e projetos termelétricos de médio porte.

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São Paulo - A AES Tietê aguarda a liberação da licença ambiental para a termoelétrica Termo São Paulo, que foi cadastrada para o leilão de energia nova A-5, para a próxima semana, disse o presidente da companhia.

O contrato de fornecimento de gás com a Petrobras também está em fase final de negociação, afirmou o executivo.

"Estamos no curso final das negociações do contrato de gás e a licença ambiental, a gente tem a expectativa de receber na próxima semana", disse Britaldo Soares em entrevista à Reuters nesta terça-feira.

A Termo São Paulo terá capacidade instalada de 500 MW e será instalada na cidade de Canas (SP). O projeto atende a obrigação estabelecida pela AES Tietê com o governo do Estado à época da assinatura do contrato de concessão, que prevê expansão da capacidade instalada de 15 por cento.

Para habilitar o projeto para participar no leilão A-5, marcado para 20 de dezembro, a AES Tietê tem que apresentar a licença ambiental do projeto e o documento comprovando contratação do gás natural até 20 de outubro.

"A conversa com a Petrobras está caminhando bem...desde o início do projeto, nós vínhamos conversando com a empresa. A própria escolha do local considerou a capacidade do gasoduto", disse Britaldo, ao detalhar que a petroleira tem exclusividade no uso do gasoduto que levará o combustível à Termo São Paulo.

O executivo disse esperar que todas as competidoras termelétricas no leilão A-5 tenham as mesmas condições de competitividade.

"Se nós queremos ter termelétricas na matriz energética e uma diversidade de investidores, seria bastante razoável que os vários interessados e participantes do leilão tenham condições equivalentes de competição, se não, de antemão estaria excluindo alguns projetos", disse Britaldo.

No último leilão de energia nova A-3, em agosto, a Petrobras foi alvo de críticas de agentes do setor termelétrico, por estabelecer condições de fornecimento para seu próprio projeto diferente das estabelecidas para termelétricas concorrentes.

No leilão A-5, a AES Tietê participará apenas com a Termo São Paulo. No entanto, a companhia continua avaliando outros projetos para expansão da capacidade de geração.


Entre eles, a empresa considera empreendimentos eólicos.

"A gente está avaliando; estamos em discussão sobre algumas possibilidades".

O executivo acrescentou que o grupo AES considera o Brasil um dos focos de crescimento mundial da companhia, além de Chile e Estados Unidos. Nesse contexto, o segmento de geração de energia apresenta maior potencial de crescimento.

Os principais focos para crescimento em geração no Brasil são termelétricas a gás, energia eólica e projetos termelétricos de médio porte.

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