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AES Eletropaulo foca em nova tecnologia

AES Eletropaulo está investindo cerca de R$ 30 milhões na atualização dos seus softwares de operação da rede e despacho das turmas de campo

Investimento da AES tem como principais objetivos tornar mais rápido o tempo de resposta da companhia às ocorrências em sua área de concessão e otimizar a logística das equipes de manutenção (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo - A AES Eletropaulo está investindo cerca de R$ 30 milhões na atualização dos seus softwares de operação da rede e despacho das turmas de campo.

O presidente da AES Brasil, Britaldo Soares, explicou que o investimento tem como principais objetivos tornar mais rápido o tempo de resposta da companhia às ocorrências em sua área de concessão e otimizar a logística das equipes de manutenção."O novo sistema entrará em funcionamento no fim deste ano", afirmou o executivo, em evento que inaugurou oficialmente o novo Centro de Operações da empresa.

A companhia firmou um contrato de oito anos com a americana General Electric para adquirir as versões mais recentes dos programas outage management system (OMS), mobile workforce management (MWM) e distribution management system (DSM), usados por várias distribuidoras no mundo todo.

Segundo o diretor vice-presidente de Operações da AES Eletropaulo, Sidney Simonaggio, a empresa visitou uma série de distribuidoras no exterior para conhecer as melhores práticas nessa área e também organizou road shows no Brasil no qual convidados do exterior apresentaram as suas experiências sobre o tema. "Temos a certeza que compramos o que há de melhor no setor", afirmou.

O novo sistema de operação e despacho de equipe tornará a gestão da rede de distribuição da AES Eletropaulo mais inteligente e rápida. Com o MWM, Simonaggio disse que os técnicos no centro de operações terão a localização exata de onde estão as equipes de campo, algo que antes dependia de uma comunicação via rádio.

Além disso, o programa também terá a capacidade de informar ao técnico no centro o tempo para a conclusão das ocorrências das equipes em campo, o que permite uma gestão assertiva no envio das equipes para o atendimento de novas emergências.


Corte

Já o OMS tem como principal atributo a identificação mais rápida daquilo que os técnicos chamam no jargão do setor de "defeito provável", ou seja, o problema original que levou ao corte de energia em um determinado ponto da rede.

Simonaggio explicou que, a partir das informações repassadas pelos clientes da AES Eletropaulo por meio do serviço de call center, o OMS realiza uma "investigação" para localizar o ponto de origem do problema. A partir desta informação, os técnicos do centro de operação determinam o envio das equipes de manutenção para o local.

Enquanto as equipes estão se encaminhando o local para resolver a ocorrência, os profissionais no centro de operações podem realizar operações de remanejamento da carga de energia para isolar o problema de falta de energia para o menor número de clientes possíveis.

Atualmente, esse trabalho depende essencialmente da experiência e capacidade do técnico que está no centro, que, ao analisar as informações fornecidas pelo OMS, determina qual é a melhor solução para resolver o problema. Com a atualização do DMS, esse processo será diferente no futuro.

Solução

Simonaggio explicou que uma das grandes vantagens do DMS é que o próprio sistema propõe soluções para permitir o restabelecimento do suprimento de energia aos clientes. Ao técnico no centro, basta seguir as instruções fornecidas pelo DMS para solucionar o problema na rede.

O executivo comentou que o contrato firmado com a GE foi na modalidade "evergreen", o qual garante que a empresa americana irá fornecer à AES Eletropaulo as versões mais novas do OMS, do DMS e do MWM ao longo dos oito anos de vigência do acordo.

A expectativa da AES Eletropaulo é de que as novas versões do OMS e do MWM estejam instaladas até outubro deste ano. Já a conclusão da instalação do DMS deve levar um pouco mais de tempo, comentou o executivo. Os R$ 30 milhões do contrato com a GE se juntam ao investimento de R$ 50 milhões na nova sede da AES Eletropaulo na cidade de Barueri, na região metropolitana de São Paulo.

Com a mudança, a distribuidora unificou a sede administrativa e o Centro de Operações. A novidade desse processo é que o centro de telemedição dos clientes foi incorporada ao novo centro, garantindo a gestão integrada e mais eficiente da rede de distribuição.


Novas concessões

Dado o foco de tornar a gestão dos ativos existentes ainda mais eficiente após o terceiro ciclo de revisão tarifária, o presidente da AES Brasil sinalizou que o grupo não tem interesse em expandir no negócio de distribuição no País para outras áreas de concessão. Com isso, a AES não deve participar da disputa pelos ativos de distribuição da Eletrobras.

"Em distribuição, já temos uma plataforma potente. Na AES Eletropaulo, temos 6,7 milhões de clientes. Na AES Sul, temos 1,3 milhão de cliente. Ou seja, 8 milhões de clientes", afirmou o executivo, ressaltando que o foco hoje é a modernização e a melhoria da qualidade do serviço.

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A companhia firmou um contrato de oito anos com a americana General Electric para adquirir as versões mais recentes dos programas outage management system (OMS), mobile workforce management (MWM) e distribution management system (DSM), usados por várias distribuidoras no mundo todo.

Segundo o diretor vice-presidente de Operações da AES Eletropaulo, Sidney Simonaggio, a empresa visitou uma série de distribuidoras no exterior para conhecer as melhores práticas nessa área e também organizou road shows no Brasil no qual convidados do exterior apresentaram as suas experiências sobre o tema. "Temos a certeza que compramos o que há de melhor no setor", afirmou.

O novo sistema de operação e despacho de equipe tornará a gestão da rede de distribuição da AES Eletropaulo mais inteligente e rápida. Com o MWM, Simonaggio disse que os técnicos no centro de operações terão a localização exata de onde estão as equipes de campo, algo que antes dependia de uma comunicação via rádio.

Além disso, o programa também terá a capacidade de informar ao técnico no centro o tempo para a conclusão das ocorrências das equipes em campo, o que permite uma gestão assertiva no envio das equipes para o atendimento de novas emergências.


Corte

Já o OMS tem como principal atributo a identificação mais rápida daquilo que os técnicos chamam no jargão do setor de "defeito provável", ou seja, o problema original que levou ao corte de energia em um determinado ponto da rede.

Simonaggio explicou que, a partir das informações repassadas pelos clientes da AES Eletropaulo por meio do serviço de call center, o OMS realiza uma "investigação" para localizar o ponto de origem do problema. A partir desta informação, os técnicos do centro de operação determinam o envio das equipes de manutenção para o local.

Enquanto as equipes estão se encaminhando o local para resolver a ocorrência, os profissionais no centro de operações podem realizar operações de remanejamento da carga de energia para isolar o problema de falta de energia para o menor número de clientes possíveis.

Atualmente, esse trabalho depende essencialmente da experiência e capacidade do técnico que está no centro, que, ao analisar as informações fornecidas pelo OMS, determina qual é a melhor solução para resolver o problema. Com a atualização do DMS, esse processo será diferente no futuro.

Solução

Simonaggio explicou que uma das grandes vantagens do DMS é que o próprio sistema propõe soluções para permitir o restabelecimento do suprimento de energia aos clientes. Ao técnico no centro, basta seguir as instruções fornecidas pelo DMS para solucionar o problema na rede.

O executivo comentou que o contrato firmado com a GE foi na modalidade "evergreen", o qual garante que a empresa americana irá fornecer à AES Eletropaulo as versões mais novas do OMS, do DMS e do MWM ao longo dos oito anos de vigência do acordo.

A expectativa da AES Eletropaulo é de que as novas versões do OMS e do MWM estejam instaladas até outubro deste ano. Já a conclusão da instalação do DMS deve levar um pouco mais de tempo, comentou o executivo. Os R$ 30 milhões do contrato com a GE se juntam ao investimento de R$ 50 milhões na nova sede da AES Eletropaulo na cidade de Barueri, na região metropolitana de São Paulo.

Com a mudança, a distribuidora unificou a sede administrativa e o Centro de Operações. A novidade desse processo é que o centro de telemedição dos clientes foi incorporada ao novo centro, garantindo a gestão integrada e mais eficiente da rede de distribuição.


Novas concessões

Dado o foco de tornar a gestão dos ativos existentes ainda mais eficiente após o terceiro ciclo de revisão tarifária, o presidente da AES Brasil sinalizou que o grupo não tem interesse em expandir no negócio de distribuição no País para outras áreas de concessão. Com isso, a AES não deve participar da disputa pelos ativos de distribuição da Eletrobras.

"Em distribuição, já temos uma plataforma potente. Na AES Eletropaulo, temos 6,7 milhões de clientes. Na AES Sul, temos 1,3 milhão de cliente. Ou seja, 8 milhões de clientes", afirmou o executivo, ressaltando que o foco hoje é a modernização e a melhoria da qualidade do serviço.

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