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Advogado e sócio de Trump mantiveram contatos com a Rússia

O Washington Post assegura que ambos os indivíduos trocaram e-mails semanas antes da Convenção Nacional do Partido Republicano de julho de 2016

Trump: entre os assuntos abordados, foi mencionada uma possível viagem do advogado de Trump a uma conferência econômica na Rússia (Eduardo Munoz/Reuters)

Trump: entre os assuntos abordados, foi mencionada uma possível viagem do advogado de Trump a uma conferência econômica na Rússia (Eduardo Munoz/Reuters)

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EFE

Publicado em 2 de outubro de 2017 às 21h08.

Washington - Um advogado pessoal e um sócio comercial do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mantiveram contatos com a Rússia na campanha eleitoral de 2016, fatos revelados apenas agora por documentos apresentados à investigação federal em curso, informou nesta segunda-feira o jornal "The Washington Post".

A publicação, que tem como fonte pessoas familiarizadas com o assunto, assegura que ambos os indivíduos trocaram e-mails semanas antes da Convenção Nacional do Partido Republicano de julho de 2016.

Entre os assuntos abordados, foi mencionada uma possível viagem do advogado de Trump a uma conferência econômica na Rússia que contaria com a presença do presidente Vladimir Putin.

O próprio advogado de Trump, Michael Cohen, recebeu uma proposta no final de 2015 para fazer parte de um projeto residencial em Moscou de uma empresa fundada por um ex-senador russo multimilionário.

Estes dados, que não tinham sido revelados até então, indicam que os negócios de Trump receberam pelo menos duas propostas de negócio da Rússia durante a campanha presidencial.

Cohen rejeitou o convite à conferência econômica, citando a dificuldade de comparecer a poucas semanas da convenção do Partido Republicano, segundo as mesmas fontes, e também recusou o plano imobiliário em Moscou.

No entanto, esta nova informação passou a fazer parte das investigações que estão sendo feitas por diversos comitês do Congresso americano.

Ainda que não há provas de que essas trocas de mensagens tenham influenciado em alguma ação concreta da campanha do republicano, mas mostram que o círculo mais íntimo de Trump continuou a receber pedidos e propostas dos russos em plena campanha presidencial.

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