Adolescente atacada por talibãs publicará sua história
O livro, que terá como título "I am Malala" (Eu sou Malala), chegará às livrarias no próximo outono (hemisfério norte) no Reino Unido, nos Estados Unidos e em outros países
Da Redação
Publicado em 28 de março de 2013 às 14h10.
Londres - Malala Yousafzai, a adolescente atacada pelos talibãs por sua defesa da educação feminina, contará sua história e a de 61 milhões de crianças que não podem estudar, em um livro que será publicado neste ano, anunciou nesta quinta-feira sua editora britânica.
O livro, que terá como título "I am Malala" (Eu sou Malala), chegará às livrarias no próximo outono (hemisfério norte) no Reino Unido, nos Estados Unidos e em outros países, indicou em um comunicado a editora Weidenfeld & Nicholson, filial da gigante Hachette Livre.
"Espero que o livro chegue às pessoas de todo o mundo, para que se deem conta de como é difícil para algumas crianças ter acesso à educação", disse através do comunicado a adolescente, que segundo a imprensa britânica receberá três milhões de dólares (2,4 milhões de libras).
"Quero contar a minha história, mas também a história das 61 milhões de crianças que não podem ter educação. Quero ser parte de uma campanha para dar a cada menino e menina o direito de ir à escola. É um direito básico", acrescentou Malala, que se tornou um símbolo da luta contra o extremismo religioso.
Malala Yousafzai foi baleada na cabeça em um ataque cometido no dia 9 de outubro contra o ônibus escolar no qual viajava no Vale do Swat (noroeste do Paquistão) por um grupo talibã que queria castigá-la por seu compromisso em favor da educação das meninas paquistanesas.
Dias depois, foi transferida ao Reino Unido, onde foi tratada e submetida no início de fevereiro a duas cirurgia de reconstituição craniana.
Há menos de duas semanas, a adolescente pôde voltar à escola, desta vez em Birmingham (centro da Inglaterra), onde a família viverá por algum tempo.
Malala é uma das candidatas ao prêmio Nobel da Paz 2013.
Londres - Malala Yousafzai, a adolescente atacada pelos talibãs por sua defesa da educação feminina, contará sua história e a de 61 milhões de crianças que não podem estudar, em um livro que será publicado neste ano, anunciou nesta quinta-feira sua editora britânica.
O livro, que terá como título "I am Malala" (Eu sou Malala), chegará às livrarias no próximo outono (hemisfério norte) no Reino Unido, nos Estados Unidos e em outros países, indicou em um comunicado a editora Weidenfeld & Nicholson, filial da gigante Hachette Livre.
"Espero que o livro chegue às pessoas de todo o mundo, para que se deem conta de como é difícil para algumas crianças ter acesso à educação", disse através do comunicado a adolescente, que segundo a imprensa britânica receberá três milhões de dólares (2,4 milhões de libras).
"Quero contar a minha história, mas também a história das 61 milhões de crianças que não podem ter educação. Quero ser parte de uma campanha para dar a cada menino e menina o direito de ir à escola. É um direito básico", acrescentou Malala, que se tornou um símbolo da luta contra o extremismo religioso.
Malala Yousafzai foi baleada na cabeça em um ataque cometido no dia 9 de outubro contra o ônibus escolar no qual viajava no Vale do Swat (noroeste do Paquistão) por um grupo talibã que queria castigá-la por seu compromisso em favor da educação das meninas paquistanesas.
Dias depois, foi transferida ao Reino Unido, onde foi tratada e submetida no início de fevereiro a duas cirurgia de reconstituição craniana.
Há menos de duas semanas, a adolescente pôde voltar à escola, desta vez em Birmingham (centro da Inglaterra), onde a família viverá por algum tempo.
Malala é uma das candidatas ao prêmio Nobel da Paz 2013.