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Acusações de espionagem são "infundadas", diz Reino Unido

Comissão parlamentar britânica afirmou que acusações de Edward Snowden sobre espionagem do governo a seus cidadãos são "infundadas"


	O chanceler britânico, William Hague: o serviço de segurança britânico, supervisionado por Hague, também teria espionado os delegados estrangeiros durante uma reunião do G20 em Londres em 2009
 (Aamir Qureshi/AFP)

O chanceler britânico, William Hague: o serviço de segurança britânico, supervisionado por Hague, também teria espionado os delegados estrangeiros durante uma reunião do G20 em Londres em 2009 (Aamir Qureshi/AFP)

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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2013 às 12h13.

Londres - Uma comissão parlamentar classificou de "infundadas" as acusações do ex-consultor de inteligência americano Edward Snowden segundo as quais o governo do Reino Unido espionou as comunicações eletrônicas de seus cidadãos.

"A partir das provas disponíveis, chegamos à conclusão de que as acusações são infundadas", afirma a comissão em um relatório.

Snowden, procurado por espionagem pelos Estados Unidos e que está há mais de três semanas refugiado em um aeroporto de Moscou, acusou o serviço de inteligência britânico Government Communications Headquarters (GCHQ) de ser "pior que os americanos" em uma entrevista ao jornal The Guardian.

"Revisamos todos os relatórios do GCHQ a partir da informação obtida nos Estados Unidos e estamos satisfeitos porque respeitam suas obrigações legais", afirma a comissão.

O ministro das Relações Exteriores, William Hague, supervisor do GCHQ, também manifestou satisfação.

O serviço, que tem sede em um grande edifício em Cheltenham, sudeste de Inglaterra, vigia as comunicações mundiais com objetivos de segurança.

Segundo o Guardian, o GCHQ fez um acordo secreto com empresas privadas para ter acesso aos dados pessoais e às ligações telefônicas que circulam pelos cabos transatlânticos de fibra óptica e depois compartilhou as informações com a Agência Nacional de Segurança (NSA) americana.

O GCHQ também teria espionado os delegados estrangeiros durante uma reunião do G20 em Londres em 2009.

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