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Acordo põe fim à greve na usina de Santo Antônio

Obra de Jirau, por outro lado, permanece paralisada e sem previsão de retorno

Obras da Usina Hidrelétrica Santo Antônio, no Rio Madeira, em Rondônia (ABr/Wikimedia Commons)

Obras da Usina Hidrelétrica Santo Antônio, no Rio Madeira, em Rondônia (ABr/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2011 às 21h54.

São Paulo - Um acordo assinado na Justiça do Trabalho em Rondônia põe fim à greve na obra da usina hidrelétrica Santo Antônio, que está paralisada desde a semana passada. O acordo também estabelece a desobstrução das vias de acesso ao canteiro de obras do Consórcio Construtor Santo Antônio, para que os cerca de 18 mil operários retornem ao trabalho.

O fim da greve foi estabelecido em uma audiência de conciliação do Dissídio Coletivo de Greve, que terminou no início da noite, entre representantes do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil do Estado de Rondônia (Sticcero), gerência administrativa do Consórcio Santo Antônio Energia, Ministério Público do Trabalho e advogados.

O Consórcio argumentou que a categoria paralisou irregularmente suas atividades no canteiro de obras de Santo Antônio, no último dia 21, sem qualquer tentativa de negociação prévia e fora do prazo de definição do novo acordo coletivo, quando deveria estabelecer com o sindicato patronal representativo a convenção coletiva de trabalho.

A obra estava parada por decisão do consórcio, em função dos conflitos que ocorreram nas obras da UHE Jirau, também no rio Madeira. A obra de Jirau, executada pela construtora Camargo Corrêa e Consórcio Energia Sustentável do Brasil, ainda não tem previsão de retorno.

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