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Ações militares de países mostram força contra a Coreia do Norte

Série de exercícios militares ocorreu depois que Pyongyang lançou outro míssil balístico de médio alcance sobre o Japão na sexta-feira

Kim Jong Un: países responderam aos testes norte-coreanos com exercícios militares na península coreana (KCNA/Reuters)
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Reuters

Publicado em 18 de setembro de 2017 às 09h01.

Última atualização em 18 de setembro de 2017 às 10h35.

Pequim / Seul - As Forças Armadas norte-americanas conduziram simulações de bombardeio com a Coreia do Sul na península coreana, e a Rússia e a China iniciaram exercícios navais antes de uma reunião da Assembleia Geral da ONU, na terça-feira, em que a ameaça nuclear da Coreia do Norte deve ser motivo de grande preocupação.

A série de exercícios militares ocorreu depois que Pyongyang lançou outro míssil balístico de médio alcance sobre o Japão na sexta-feira, e que a reclusa Coreia do Norte conduziu seu sexto e mais poderoso teste nuclear no dia 3 de setembro, em desafio a sanções da ONU e à pressão internacional.

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Uma dupla de bombardeiros B-1B e quatro jatos F-35 dos Estados Unidos voaram de Guam e do Japão e se juntaram à quatro aviões F-15K da Coreia do Sul no exercício mais recente, disse o Ministério de Defesa sul-coreano.

Os exercícios militares conjuntos estão sendo conduzidos "de duas a três vezes por mês nesses dias", disse o ministro de Defesa da Coreia do Sul, Song Young-moo, ao Parlamento, nesta segunda-feira.

Em Pequim, a agência de notícias oficial Xinhua disse que a China e a Rússia iniciaram exercícios navais no porto russo de Vladivostok, não muito longe da fronteira entre a Rússia e a Coreia do Norte.

Os exercícios estavam sendo conduzidos entre a Baía de Pedro o Grande, perto de Vladivostok, e a parte sul do Mar de Okhotsk, ao norte do Japão, disse.

As simulações são a segunda parte de exercícios navais conjuntos entre a Rússia e a China neste ano, cuja primeira parte foi conduzida no mar Báltico em julho. A agência Xinhua não relacionou diretamente os exercícios à atual tensão causada pela Coreia do Norte.

China e Rússia têm repetidamente pedido por uma solução pacífica e negociações para resolver a crise.

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