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Acnur pede US$ 371 mi para refugiados sul-sudaneses

Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados solicitou US$ 371 milhões para lidar com o aumento de refugiados do Sudão do Sul

Campo de refugiados no Sudão do Sul: aproximadamente dois mil sul-sudaneses cruzam a fronteira a cada dia para fugir da insegurança e da escassez de alimentos (JM Lopez/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de março de 2014 às 13h48.

Genebra - O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) solicitou à comunidade internacional US$ 371 milhões para lidar com o aumento de refugiados do Sudão do Sul, que deixam o país em função do conflito local e buscam asilo nas nações fronteiriças.

Aproximadamente dois mil sul-sudaneses cruzam a fronteira a cada dia para fugir da insegurança e da crescente escassez de alimentos no país, e se dirigem especialmente para Etiópia e Uganda.

A maioria são mulheres, crianças e idosos que chegam exaustos, com carências nutricionais e em más condições de saúde, especificou nesta terça-feira o organismo em um comunicado.

Caso a tendência se mantenha, a Acnur estima que o número de refugiados sul-sudaneses nos países vizinhos poderia chegar aos 340 mil no final de ano.

Desde o começo do conflito, em dezembro do passado, mais de 204 mil refugiados provenientes do Sudão do Sul fugiram para Uganda, Etiópia, Sudão e Quênia.

Segundo dados do Acnur, dentro do país há 708 mil deslocados e 3,7 milhões de pessoas sofrem um alto risco de insegurança alimentícia, por isso a possibilidade de que mais refugiados cruzem a fronteira é alta.

A organização anunciou que a ajuda de emergência solicitada servirá para proporcionar bens e serviços como alimentos, água, saneamento e saúde.

Além disso, Acnur também espera desenvolver e expandir os acampamentos e assentamentos de refugiados situados nos países vizinhos.

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Aproximadamente dois mil sul-sudaneses cruzam a fronteira a cada dia para fugir da insegurança e da crescente escassez de alimentos no país, e se dirigem especialmente para Etiópia e Uganda.

A maioria são mulheres, crianças e idosos que chegam exaustos, com carências nutricionais e em más condições de saúde, especificou nesta terça-feira o organismo em um comunicado.

Caso a tendência se mantenha, a Acnur estima que o número de refugiados sul-sudaneses nos países vizinhos poderia chegar aos 340 mil no final de ano.

Desde o começo do conflito, em dezembro do passado, mais de 204 mil refugiados provenientes do Sudão do Sul fugiram para Uganda, Etiópia, Sudão e Quênia.

Segundo dados do Acnur, dentro do país há 708 mil deslocados e 3,7 milhões de pessoas sofrem um alto risco de insegurança alimentícia, por isso a possibilidade de que mais refugiados cruzem a fronteira é alta.

A organização anunciou que a ajuda de emergência solicitada servirá para proporcionar bens e serviços como alimentos, água, saneamento e saúde.

Além disso, Acnur também espera desenvolver e expandir os acampamentos e assentamentos de refugiados situados nos países vizinhos.

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