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Acnur lamenta condições de crianças migrantes em Calais

As condições de vida são "horríveis" e "muito insalubres" nos dois campos, declarou porta-voz do Acnur

Calais: há muita preocupação em particular pelas crianças que vivem sozinhas e foram separadas de suas famílias (Yves Herman / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2016 às 12h44.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) lamentou nesta sexta-feira as condições em que se encontram as crianças nos dois campos de migrantes nos arredores de Calais (norte da França).

Segundo William Spindler, porta-voz do ACNUR, há muita preocupação no Alto Comissariado, em particular pelas crianças que vivem sozinhas e foram separadas de suas famílias.

As condições de vida são "horríveis" e "muito insalubres" nos dois campos, declarou.

"As crianças são muito vulneráveis a qualquer tipo de exploração. Sabemos que traficantes de pessoas estão presentes nestes lugares", acrescentou.

Um total de 4.000 migrantes, originários da África do Leste, Oriente Médio e Afeganistão e que desejam chegar à Grã-Bretanha, vivem em condições muito precárias em "La Jungla", nos arredores de Calais.

Outras duas mil vivem em outro campo miserável em Grande-Synthe, a 40 quilômetros de distância.

Um novo abrigo, composto por contêineres, foi inaugurado neste mês na zona com capacidade para 1.500 pessoas.

Denominado Centro de Abrigo Provisório (CAP), este novo abrigo é fechado, e para entrar nele os migrantes devem passar a palma da mão por um dispositivo de reconhecimento. As autoridades prometeram que não registrarão as impressões digitais, uma exigência recorrentes dos imigrantes.

O ACNUR informou que seria bom criar outros locais de acolhida para as crianças e pediu que as autoridades busquem rapidamente uma forma de protegê-las melhor, "em particular as crianças que têm parentes em outro país da UE".

Mais de 10.000 crianças migrantes não acompanhadas desapareceram na Europa entre os últimos 18 e 24 meses, afirmou no domingo, 31 de janeiro, a agência de coordenação policial Europol, que teme que muitos destes estejam sendo explorados pelo crime organizado.

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Segundo William Spindler, porta-voz do ACNUR, há muita preocupação no Alto Comissariado, em particular pelas crianças que vivem sozinhas e foram separadas de suas famílias.

As condições de vida são "horríveis" e "muito insalubres" nos dois campos, declarou.

"As crianças são muito vulneráveis a qualquer tipo de exploração. Sabemos que traficantes de pessoas estão presentes nestes lugares", acrescentou.

Um total de 4.000 migrantes, originários da África do Leste, Oriente Médio e Afeganistão e que desejam chegar à Grã-Bretanha, vivem em condições muito precárias em "La Jungla", nos arredores de Calais.

Outras duas mil vivem em outro campo miserável em Grande-Synthe, a 40 quilômetros de distância.

Um novo abrigo, composto por contêineres, foi inaugurado neste mês na zona com capacidade para 1.500 pessoas.

Denominado Centro de Abrigo Provisório (CAP), este novo abrigo é fechado, e para entrar nele os migrantes devem passar a palma da mão por um dispositivo de reconhecimento. As autoridades prometeram que não registrarão as impressões digitais, uma exigência recorrentes dos imigrantes.

O ACNUR informou que seria bom criar outros locais de acolhida para as crianças e pediu que as autoridades busquem rapidamente uma forma de protegê-las melhor, "em particular as crianças que têm parentes em outro país da UE".

Mais de 10.000 crianças migrantes não acompanhadas desapareceram na Europa entre os últimos 18 e 24 meses, afirmou no domingo, 31 de janeiro, a agência de coordenação policial Europol, que teme que muitos destes estejam sendo explorados pelo crime organizado.

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