Acidente aéreo com avião militar em Sevilha mata 4 pessoas

Sevilha - Ao todo, quatro funcionários espanhóis do consórcio europeu Airbus morreram neste sábado e dois estão gravemente feridos com fraturas e queimaduras, após a queda de um avião militar que a empresa testava para entregar à Turquia cair nas proximidades do aeroporto de Sevilha, na Espanha.

Por volta das 13h (horário local, 8h em Brasília) um A400M que fazia exercícios de decolagem e aterrissagem caiu a pouco mais de 1 km do aeroporto da cidade. A aeronave, que se incendiou, gerou rapidamente uma densa coluna de fumaça visível de vários pontos da região, enquanto os bombeiros e profissionais médicos do aeroporto se deslocavam ao local.

Ainda não foram divulgados dados substanciais dos ocupantes do aparelho, exceto que são espanhóis e empregados de Airbus.

O consórcio europeu Airbus possui uma fábrica dentro do aeroporto sevilhano e os aviões em teste decolam e aterrissam deste local, segundo fontes aeroportuárias. Todos os terminais foram fechados ao tráfego aéreo durante quase duas horas para permitir a atuação dos serviços de emergência, o que gerou atrasos nos voos.

A Airbus Defence & Space informou de Paris (França), onde tem a sua sede social, que o avião, modelo MSN23, era para um cliente da Turquia, e que convocou um gabinete de crise para analisar e tramitar o ocorrido.

Técnicos da empresa irão ao local ainda hoje para começar as investigações. Por sua vez, o Ministério de Fomento da Espanha anunciou a abertura de uma análise que será feita pela Comissão de Investigação de Acidentes e Incidentes de Aviação Civil.

Após conhecer o fato, os partidos políticos suspenderam todos os atos da campanha para as eleições municipais e regionais do próximo dia 24 para prestar condolências e solidariedade aos familiares das vítimas.

Uma das primeiras notícias sobre o fato foi dada pelo presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, que participava de um comício nas Canárias e que recebeu a notícia quando começava o seu discurso. Ele decidiu suspender o comício e explicou ao público que o motivo era o acidente aéreo em Sevilha, para aonde se dirigiu.

O A400M é um avião militar de transporte que já opera na França, na Turquia, no Reino Unido e na Alemanha, embora no total existam oito países que realizaram pedidos.

A origem do A400M se remonta a 1982, quando quatro empresas se uniram para desenvolver um substituto aos aviões de transporte militar Hércules, fabricado pela americana Lockheed. A construção e a montagem do modelo começaram em 2007 na fábrica de Sevilha. EFE

Sevilha - Ao todo, quatro funcionários espanhóis do consórcio europeu Airbus morreram neste sábado e dois estão gravemente feridos com fraturas e queimaduras, após a queda de um avião militar que a empresa testava para entregar à Turquia cair nas proximidades do aeroporto de Sevilha, na Espanha.

Por volta das 13h (horário local, 8h em Brasília) um A400M que fazia exercícios de decolagem e aterrissagem caiu a pouco mais de 1 km do aeroporto da cidade. A aeronave, que se incendiou, gerou rapidamente uma densa coluna de fumaça visível de vários pontos da região, enquanto os bombeiros e profissionais médicos do aeroporto se deslocavam ao local.

Ainda não foram divulgados dados substanciais dos ocupantes do aparelho, exceto que são espanhóis e empregados de Airbus.

O consórcio europeu Airbus possui uma fábrica dentro do aeroporto sevilhano e os aviões em teste decolam e aterrissam deste local, segundo fontes aeroportuárias. Todos os terminais foram fechados ao tráfego aéreo durante quase duas horas para permitir a atuação dos serviços de emergência, o que gerou atrasos nos voos.

A Airbus Defence & Space informou de Paris (França), onde tem a sua sede social, que o avião, modelo MSN23, era para um cliente da Turquia, e que convocou um gabinete de crise para analisar e tramitar o ocorrido.

Técnicos da empresa irão ao local ainda hoje para começar as investigações. Por sua vez, o Ministério de Fomento da Espanha anunciou a abertura de uma análise que será feita pela Comissão de Investigação de Acidentes e Incidentes de Aviação Civil.

Após conhecer o fato, os partidos políticos suspenderam todos os atos da campanha para as eleições municipais e regionais do próximo dia 24 para prestar condolências e solidariedade aos familiares das vítimas.

Uma das primeiras notícias sobre o fato foi dada pelo presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, que participava de um comício nas Canárias e que recebeu a notícia quando começava o seu discurso. Ele decidiu suspender o comício e explicou ao público que o motivo era o acidente aéreo em Sevilha, para aonde se dirigiu.

O A400M é um avião militar de transporte que já opera na França, na Turquia, no Reino Unido e na Alemanha, embora no total existam oito países que realizaram pedidos.

A origem do A400M se remonta a 1982, quando quatro empresas se uniram para desenvolver um substituto aos aviões de transporte militar Hércules, fabricado pela americana Lockheed. A construção e a montagem do modelo começaram em 2007 na fábrica de Sevilha. EFE