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Ação contra EI pode prevenir genocídio, diz Otan

Secretário-geral da Otan afirmou que a ameaça representada pelos jihadistas requer uma resposta militar

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2014 às 13h51.

Bruxelas - Uma intervenção militar contra os militantes do <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/ei">Estado Islâmico</a></strong> pode ser justificada como uma ação de autodefesa ou para prevenir uma campanha "muito próxima do <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/genocidio">genocídio</a></strong>", disse o secretário-geral da <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/otan">Otan</a></strong>, Anders Fogh Rasmussen, nesta segunda-feira.</p>

Rasmussen disse que a ameaça representada pelo Estado Islâmico "requer uma resposta militar para degradar e derrotar a organização terrorista", mas ele disse que a Otan como organização não pode realizar ataques militares contra o grupo.

"Não estamos considerando... um papel de liderança da Otan nesta operação. Alguns aliados da Otan estão formando uma coalizão que também incluí países da região", disse ele em discurso no centro de estudos Carnegie Europe, em Bruxelas.

Os Estados Unidos, força dominante na Otan, já estão realizando ataques aéreos contra o Estado Islâmico no Iraque.

A Rússia disse na semana passada que ataques aéreos contra militantes islâmicos na Síria sem um mandato do Conselho de Segurança da ONU seriam um ato de agressão, levantando a possibilidade de uma nova confrontação com o Ocidente nas próximas semanas.

Rasmussen disse que, falando como "leigo", ele acredita que há base nos princípios fundamentais da carta da ONU para se tomar medidas militares contra o Estado Islâmico.

"O EIIL (Estado Islâmico) comete atrocidades horríveis", disse Rasmussen. "Na minha opinião, os ataques contra minorias religiosas e étnicas estão muito perto de genocídio. Na minha opinião, isso dá legitimidade a tal operação militar dentro dos princípio da Carta da ONU", afirmou.

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