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Abbas aceita dirigir governo transitório palestino

Um dos principais responsáveis do Hamas em Gaza, Mahmud Zahar, declarou no sábado que é preciso garantias para impedir que este novo executivo seja "eterno

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas (Fethi Belaid/AFP)
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Da Redação

Publicado em 8 de março de 2012 às 00h04.

Gaza - O presidente palestino, Mahmud Abbas, aceitou dirigir um governo transitório de unidade formado por independentes, como está previsto no acordo com o chefe do Hamas, Jaled Mechaal, anunciou nesta quarta-feira a Organização para a Libertação da Palestina (OLP).

O acúmulo de funções por parte do presidente palestino será "excepcional e provisório, para não extrapolar o mandato de alguns meses do novo governo (...) exclusivamente para preparar as eleições", destacou o Comitê Executivo da OLP ao final de uma reunião em Ramallah.

O acordo, fechado no dia 6 de fevereiro, em Doha, entre Abbas e Mechaal, entrega ao presidente palestino a direção de um governo transitório de independentes encarregado de organizar as eleições, como prevê o tratado de reconciliação nacional, e provocou muitas críticas sobre sua constitucionalidade, especialmente dentro do Hamas.

Um dos principais responsáveis do Hamas em Gaza, Mahmud Zahar, declarou no sábado que é preciso garantias para impedir que este novo executivo seja "eterno" caso as eleições não ocorram.

Abbas afirmou que renunciará se este acúmulo de funções contrariar a Lei Fundamental, em entrevista concedida no sábado à TV Al-Jazeera.

O Fatah, de Abbas, e o Hamas governam respectivamente as regiões autônomas de Cisjordânia e Faixa de Gaza, e obtiveram um acordo de reconciliação em 27 de abril de 2011, no Cairo, mas a maior parte das cláusulas ainda não foi aplicada.

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O acúmulo de funções por parte do presidente palestino será "excepcional e provisório, para não extrapolar o mandato de alguns meses do novo governo (...) exclusivamente para preparar as eleições", destacou o Comitê Executivo da OLP ao final de uma reunião em Ramallah.

O acordo, fechado no dia 6 de fevereiro, em Doha, entre Abbas e Mechaal, entrega ao presidente palestino a direção de um governo transitório de independentes encarregado de organizar as eleições, como prevê o tratado de reconciliação nacional, e provocou muitas críticas sobre sua constitucionalidade, especialmente dentro do Hamas.

Um dos principais responsáveis do Hamas em Gaza, Mahmud Zahar, declarou no sábado que é preciso garantias para impedir que este novo executivo seja "eterno" caso as eleições não ocorram.

Abbas afirmou que renunciará se este acúmulo de funções contrariar a Lei Fundamental, em entrevista concedida no sábado à TV Al-Jazeera.

O Fatah, de Abbas, e o Hamas governam respectivamente as regiões autônomas de Cisjordânia e Faixa de Gaza, e obtiveram um acordo de reconciliação em 27 de abril de 2011, no Cairo, mas a maior parte das cláusulas ainda não foi aplicada.

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