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A tropa de Trump; Hacker do LinkedIn…

Duterte na China No primeiro dia de sua visita à China, o presidente filipino Rodrigo Duterte disse que não vai pedir “concessões” ou fazer “imposições duras” sobre o Mar do Sul da China em seu encontro com o colega chinês, Xi Jinping, na quinta-feira. Em 2012, a China assumiu o controle de uma rica área […]

HILLARY E TRUMP: candidatos à presidência americana fazem último debate antes das eleições de 8 de novembro / Reuters/Jim Young

HILLARY E TRUMP: candidatos à presidência americana fazem último debate antes das eleições de 8 de novembro / Reuters/Jim Young

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Da Redação

Publicado em 19 de outubro de 2016 às 18h02.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h57.

Duterte na China

No primeiro dia de sua visita à China, o presidente filipino Rodrigo Duterte disse que não vai pedir “concessões” ou fazer “imposições duras” sobre o Mar do Sul da China em seu encontro com o colega chinês, Xi Jinping, na quinta-feira. Em 2012, a China assumiu o controle de uma rica área pesqueira no território e as relações entre os dois países seguem estagnadas desde então. No governo há pouco mais de 100 dias, Duterte tenta mudar esse cenário e disse que pedirá ajuda financeira a Xi Jinping. A postura pró-China de Duterte é mais uma afronta aos Estados Unidos, constante alvo de críticas do filipino — que já chegou a chamar o presidente Barack Obama de “filho da p#%@”.

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O hacker do LinkedIn
Com o apoio do FBI, agência de inteligência americana, a polícia da República Tcheca prendeu um hacker russo acusado de o ser o responsável por um ataque à rede social corporativa LinkedIn, em 2012. Na ocasião, 6,4 milhões de senhas foram vazadas. A prisão acontece apenas duas semanas depois de o governo dos EUA acusar formalmente a Rússia de estar por trás de ataques hackers para tentar tumultuar as eleições americanas — o Partido Democrata foi um dos alvos e teve e-mails confidenciais divulgados. Tanto Rússia quanto Estados Unidos pediram a extradição do suspeito, que está detido em Praga, capital tcheca.

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Último debate

Candidatos à presidência americana, a democrata Hillary Clinton e o republicano Donald Trump participam nesta noite do terceiro e último debate, às 22h (horário de Brasília). As acusações de assédio contra Trump devem ser novamente tema central, assim como um suposto favorecimento do FBI à Hillary Clinton no caso do servidor de e-mails pessoal usado por ela em seu mandato como secretária de Estado.

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Os guardas de Trump
Às vésperas do debate, Trump causou polêmica ao convocar seus apoiadores a vigiarem os locais de votação, pois o magnata teme que a eleição será “fraudada”. “Fraudes em votações são comuns”, disse, citando estados em que a disputa de votos está apertada. Grupos de direitos humanos manifestaram preocupação por uma possível intimidação de eleitores. Embora as eleições aconteçam oficialmente em 8 de novembro, muitos lugares já estão com as urnas abertas para votação antecipada — o que é permitido pela legislação americana.

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Crimeia em pauta


A chanceler alemã Angela Merkel, o presidente francês François Hollande, o presidente russo Vladimir Putin e o presidente ucraniano Petro Poroshenko se encontraram nesta quarta-feira, em Berlim, para debater a crise na Ucrânia. A fronteira é fonte de controvérsias desde 2014, quando a Rússia anexou a Crimeia, antigo território ucraniano. À medida que eleições na Crimeia se aproximam, os países decidiram por aumentar as barreiras físicas no local, para evitar confrontos.

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Sem acordo na Síria


Embora o encontro tivesse o leste europeu como tema, a Síria também entrou na lista de pautas – a contragosto de Putin, que não queria tocar no assunto. Os europeus não conseguiram fazer Putin concordar com um cessar-fogo duradouro no país, e o russo afirmou que a pausa nos bombardeios a Alepo nesta quinta-feira durará apenas onze horas. A Rússia apoia as investidas do presidente Bashar al-Assad contra forças rebeldes.

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Lixo nuclear
A Alemanha divulgou como será feita a divisão dos 48 bilhões de euros necessários para dar fim às usinas nucleares do país. Pelo projeto, que ainda precisa ser aprovado no parlamento, as empresas teriam a responsabilidade pelo processo de desligar os reatores, enquanto o governo cuidará do armazenamento do lixo nuclear — as companhias contribuirão com pelo menos 23,6 bilhões no processo. Após o desastre na usina japonesa de Fukushima, em 2011, os alemães estabeleceram como meta eliminar completamente seu uso de energia nuclear e dobrar o consumo de fontes energéticas renováveis até 2022.

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Facebook: novo iFood?
O Facebook inaugurou uma série de novas ferramentas para usuários nos Estados Unidos, com opções para pedir comida, agendar horário em salões de beleza e comprar ingressos diretamente pela rede social — tornando-se concorrente de aplicativos de pedidos, como o iFood. Após o anúncio, as ações da companhia de Mark Zuckerberg subiram 0,8%. Com 1,7 bilhão de usuários ativos, o Facebook vem tentando ampliar sua gama de funcionalidades, e no mês passado, inaugurou uma plataforma para compra e venda de produtos a nível local.

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Airbnb ameaçado em NY
O aplicativo de aluguel Airbnb anunciou que passará a punir usuários que alugarem múltiplas casas em Nova York, como resposta a pressões locais contra o app. Uma lei aprovada no legislativo em junho quer proibir o Airbnb na cidade, alegando que o sistema de aluguel de curto prazo vem aumentando os preços de moradia – o governador Andrew Cuomo tem 10 dias para promulgar o texto. Numa campanha contra a lei, a empresa disse que estaria disposta a pagar impostos em Nova York – como já faz em Paris, seu maior mercado -, o que geraria 90 milhões de dólares ao governo. O Airbnb oferece 46.000 casas e apartamentos para locação na capital nova-iorquina.

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