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A seis dias do 2º turno, candidatos da França defendem empregos

A tensa campanha interrompeu a habitual calma do feriado de maio, com os apoiadores de ambos os candidatos tomando as ruas

Marine Le Pen e Emmanuel Macron: candidatos realizarão comícios nesta segunda-feira, em meio a protestos do Dia do Trabalhador (Jeff J Mitchell; Sylvain Lefevre/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de maio de 2017 às 10h07.

Paris - A seis dias do segundo turno da eleição presidencial na França , a candidata de extrema-direita, Marine Le Pen, e o centrista Emmanuel Mácron realizarão comícios nesta segunda-feira em meio a protestos do Dia do Trabalhador, uma vez que postos de trabalho são a preocupação número 1 dos eleitores.

A tensa campanha interrompeu a habitual calma do feriado de maio, com os apoiadores de ambos os candidatos tomando as ruas, em uma eleição acompanhada de perto pelos mercados financeiros global, uma vez que é encarada como um teste da onda populista mundial.

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As pesquisas ainda consideram Macron como o favorito, mas a corrida tem sido excepcionalmente imprevisível.

Na semana passada, pai de Le Pen, o veterano da extrema-direita francesa, Jean-Marie Le Pen, criticou a campanha da sua filha, afirmando que ela deveria ter feito uma campanha ainda mais agressiva, seguindo o exemplo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Ontem à noite, Marine Le Pen disse ao canal de televisão France-2 que a ruptura política com seu pai "é definitiva".

Nes segunda-feira, falando na rádio Europe-1, Le Pen disse que a "todos que são patriotas e que querem restaurar as fronteiras francesas e redescobrir a voz do trabalho devem defender nossa identidade e lutar contra o fundamentalismo".

Enquanto isso, as tradicionais marchas sindicais ganharam força este ano. Alguns grupos querem uma frente unida para manter Le Pen na presidência, mas os sindicatos também temem que Mácron -um antigo banqueiro -, irá desmantelar as proteções dos trabalhadores.

Macron, que diz que seus planos são para reestruturar as complexas leis trabalhistas da França e criar empregos, disse na noite de domingo que o 1º de maio é a globalização que protege os trabalhadores. Fonte: Associated Press

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