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A nova variante da covid-19 que vem preocupando os americanos

A KP.2 é a atual cepa dominante nos Estados Unidos desde o fim de março

Casos de covid-19 seguem em número baixo, mas organizações de saúde mostram preocupação (Rovena Rosa/Agência Brasil)
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 20 de maio de 2024 às 07h34.

Novas variantes da covid-19 seguem se espalhando pelo mundo e aumentam os temores de um aumento dos casos no verão dos Estados Unidos, que começa em 20 de junho. As informações são do Financial Times.

A KP.2, uma das inúmeras variantes da COVID-19, tornou-se a cepa dominante nos Estados Unidos desde março. Até o dia 11 de maio, quando o levantamento foi feito, a KP.2 era responsável por 28,2% dos casos em relação a março. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, em inglês) apresentou os dados na última semana. A variante KP1.1 também cresceu e representa 7,6% dos casos.

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Quatro anos e meio após o início da pandemia, o número de casos nos EUA caiu recentemente para níveis próximos aos mínimos históricos. No entanto, muitos especialistas em doenças infecciosas não esperam um aumento nas internações hospitalares, embora alertem que esse novo conjunto de variantes possa provocar uma onda de infecções no verão.

Pequeno aumento de detecções

O comitê consultivo de vacinas da Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA, em inglês) se reunirá no final do mês para discutir recomendações para a composição das vacinas de Covid do próximo inverno. A reunião foi adiada para compilar mais dados sobre as cepas mais recentes. E para compreender o quão eficazes são as atuais vacinas contra essas cepas.

Na Europa, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que as variantes FLiRT foram detectadas em 14 países europeus, bem como em Israel. No entanto, o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC, em inglês) disse que a atividade da Covid “permaneceu baixa” em todo o continente, “embora com um pequeno número de países mostrando ligeiros aumentos nas detecções a partir de níveis muito baixos”.

Funcionários da Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA) disseram na sexta-feira (17) que várias das cepas FLiRT estavam circulando no Reino Unido em níveis baixos, embora algumas parecessem estar crescendo como proporção dos casos sequenciados.

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