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8 ucranianos morrem em confronto com separatistas no leste

Principal conflito aconteceu cerca de 20 quilômetros ao sul do centro industrial de Donetsk, que agora está nas mãos dos separatistas

Soldado ucraniano: Kiev reconheceu que as eleições não podem ser realizadas em partes das regiões de Donetsk e Luhansk (Genya Savilov/AFP)
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Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2014 às 10h14.

Kiev - Pelo menos oito membros de forças de segurança ucranianas foram mortos e 18 ficaram feridos em confrontos durante a noite contra separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia , segundo fontes no setor de segurança, três dias antes da eleição presidencial que será realizada no país.

Forças de segurança disseram nesta quinta-feira que o principal conflito aconteceu cerca de 20 quilômetros ao sul do centro industrial de Donetsk, que agora está nas mãos dos separatistas, os quais dizem que vão interromper as eleições.

Forças ucranianas também combateram separatistas na região vizinha de Luhansk, mas não houve relatos de mortes por lá.

O Ministério da Defesa confirmou que diversas pessoas foram mortas no tiroteio perto de Donetsk, mas não informou o número de mortes. Segundo o órgão, o confronto ocorreu quando homens armados abriram fogo em um posto de controle do Exército perto da cidade de Volnovakha.

Em um evento separado, forças ucranianas disseram que haviam repelido uma tentativa de dezenas de separatistas, armados com lança-granadas e fuzis, de entrar na região de Luhansk durante a noite, vindos da Rússia.

Diversos guardas foram feridos no combate. Forças ucranianas de segurança e separatistas pró-Moscou têm se confrontado repetidamente nas últimas semanas no leste da Ucrânia, onde as dificuldades em manter a segurança têm abalado a confiança no governo interino de Kiev.

Kiev reconheceu que as eleições de domingo não podem ser realizadas em partes das regiões de Donetsk e Luhansk e acusou Moscou de deliberadamente buscar abalar a democracia ucraniana, uma queixa repetida pelos Estados Unidos e pela União Europeia.

A Rússia nega a legitimidade do atual governo ucraniano, que assumiu após grandes protestos terem forçado a saída de Viktor Yanukovich, aliado da Rússia, em fevereiro.

O quê: eleições parlamentares Quando: abrilO atual primeiro-ministro, Nouri al-Maliki, está de olho em um terceiro mandato depois do Supremo Tribunal Federal iraquiano derrubar a lei que limitava os mandatos a dois.Maliki não tem a maioria das províncias depois das eleições regionais de 2013, o que o enfraquece. Por outro lado, os vários opositores podem decidir que mantê-lo no cargo é melhor do que uma mudança que aumentaria a instabilidade.O novo líder terá de enfrentar um Iraque muito violento: desde 2008 a violência não era tão grande. Em 2013, foram quase 9 mil assassinatos.
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    2 /4(MUSTAFA OZER/AFP/Getty Images)

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