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7 imagens de como o mundo ficaria com alta do nível do mar

Aumento do nível do mar coloca meio bilhão de pessoas em risco, incluindo cidades costeiras do Brasil

Mundo em aquecimento: aumento do nível do mar coloca meio bilhão de pessoas em risco em cidades costeiras (Getty Images)

Vanessa Barbosa

Publicado em 10 de novembro de 2015 às 17h08.

São Paulo - Os cientistas do clima já avisaram: se nos próximos anos não reduzirmos as emissões de gases de efeito estufa na atmosfera causadas pelas atividades humanas, sofreremos um aquecimento médio global de 4ºC.

Pode parecer pouco em números absolutos, mas se por menos que isso o corpo humano já sofre delírios febris, imagina o que aconteceria com o gigantesco organismo vivo que é a Terra ?

O aumento do nível do mar é um dos efeitos colaterais do aquecimento global que mais preocupam os cientistas. Mantidos os atuais padrões de emissões, a elevação de 4ºC na temperatura tem potencial suficiente para submergir terras que atualmente são o lar de 470 a 760 milhões de pessoas.

É o que mostra um amplo relatório publicado nesta semana pela organização de pesquisa Climate Central, segundo o qual, mesmo que a humanidade faça cortes agressivos nas emissões, o mundo ainda se manterá na rota de aquecer 2°C até o final do século.

O teto de 2ºC é o cenário mais "positivo" que nos aguarda, caso os países adotem medidas enérgicas de redução das emissões, a fim de se evitar mudanças climáticas mais perigosas. Pelos cálculos do Climate Central, um aumento de 2º C reduziria o número de pessoas atingidas pela elevação do nível do mar para 130 milhões.

A divulgação desse estudo coincide com o encontro de ministros de mais de 80 países em Paris para encontrar mais pontos em comum antes das negociações climáticas globais que ocorrerão em dezembro. As decisões tomadas durante a COP 21 terão uma influência forte sobre para qual destes dois cenários o mundo caminhará.

O relatório aponta que a China é a nação em maior risco, com 145 milhões de pessoas vivendo em áreas ameaçadas pela elevação dos mares se os níveis de emissões não forem reduzidos.

Esse é também o país que tem mais a ganhar com a limitação do aquecimento global a 2° C, o que limitaria o número de pessoas afetadas a 64 milhões.

Há outras 12 outras nações que têm, cada uma, mais de 10 milhões de pessoas vivendo em áreas de risco. Esse ranking é liderado por Índia, Bangladesh, Vietnã e Indonésia.

Alcançar a meta de 2 ° C reduziria a exposição de mais de 10 milhões em cada um destes países, além de beneficiar a maioria dos outros países desse grupo de alto risco, o qual inclui Japão, EUA, Filipinas, Egito e Brasil.

O Brasil tem 16 milhões de habitantes em áreas ameaçadas pela elevação do nível do mar causada pelo aquecimento global de 4 ° C. Se conseguirmos reduzir essa média para 2 °C, o número de pessoas ameaçadas cai para 9 milhões.

Em conjunto com o relatório, a Climate Central criou um mapa global interativo e incorporável chamado Escolhas Climáticas, ou Climate Choices.

Os usuários podem digitar o nome de qualquer cidade costeira ou código postal em todo o mundo e comparar as potenciais consequências de diferentes cenários de aquecimento ou de emissões em uma base local.

As imagens abaixo foram criadas pelo artista visual Nickolay Lamm com base em dados de mapas do nível do mar da Climate Central. É só arrastar o cursor sobre a marcação em vermelho de um lado para o outro da foto para ver como sete magacidades do mundo ficariam em um cenário de aquecimento de 2ºC  e 4ºC.

Nova York

http://www.climatecentral.org/wgts/2015-lamm-sliders/wallstreetbull-nyc/index.html?utm_source=ext&utm_medium=embed&utm_campaign=Lamm-Global-SSMC-NYC

Rio de Janeiro

http://www.climatecentral.org/wgts/2015-lamm-sliders/rio/index.html?utm_source=ext&utm_medium=embed&utm_campaign=Lamm-Global-SSMC-Rio

Sydnei

http://www.climatecentral.org/wgts/2015-lamm-sliders/sydney/index.html?utm_source=ext&utm_medium=embed&utm_campaign=Lamm-Global-SSMC-Sydney

Mumbai, Índia

http://www.climatecentral.org/wgts/2015-lamm-sliders/mumbai/index.html?utm_source=ext&utm_medium=embed&utm_campaign=Lamm-Global-SSMC-Mumbai

Shanghai, China

http://www.climatecentral.org/wgts/2015-lamm-sliders/shanghai/index.html?utm_source=ext&utm_medium=embed&utm_campaign=Lamm-Global-SSMC-Shanghai

Durban, África do Sul

http://www.climatecentral.org/wgts/2015-lamm-sliders/durban/index.html?utm_source=ext&utm_medium=embed&utm_campaign=Lamm-Global-SSMC-Durban

Londres, Inglaterral

http://www.climatecentral.org/wgts/2015-lamm-sliders/london/index.html?utm_source=ext&utm_medium=embed&utm_campaign=Lamm-Global-SSMC-London

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São Paulo - Os cientistas do clima já avisaram: se nos próximos anos não reduzirmos as emissões de gases de efeito estufa na atmosfera causadas pelas atividades humanas, sofreremos um aquecimento médio global de 4ºC.

Pode parecer pouco em números absolutos, mas se por menos que isso o corpo humano já sofre delírios febris, imagina o que aconteceria com o gigantesco organismo vivo que é a Terra ?

O aumento do nível do mar é um dos efeitos colaterais do aquecimento global que mais preocupam os cientistas. Mantidos os atuais padrões de emissões, a elevação de 4ºC na temperatura tem potencial suficiente para submergir terras que atualmente são o lar de 470 a 760 milhões de pessoas.

É o que mostra um amplo relatório publicado nesta semana pela organização de pesquisa Climate Central, segundo o qual, mesmo que a humanidade faça cortes agressivos nas emissões, o mundo ainda se manterá na rota de aquecer 2°C até o final do século.

O teto de 2ºC é o cenário mais "positivo" que nos aguarda, caso os países adotem medidas enérgicas de redução das emissões, a fim de se evitar mudanças climáticas mais perigosas. Pelos cálculos do Climate Central, um aumento de 2º C reduziria o número de pessoas atingidas pela elevação do nível do mar para 130 milhões.

A divulgação desse estudo coincide com o encontro de ministros de mais de 80 países em Paris para encontrar mais pontos em comum antes das negociações climáticas globais que ocorrerão em dezembro. As decisões tomadas durante a COP 21 terão uma influência forte sobre para qual destes dois cenários o mundo caminhará.

O relatório aponta que a China é a nação em maior risco, com 145 milhões de pessoas vivendo em áreas ameaçadas pela elevação dos mares se os níveis de emissões não forem reduzidos.

Esse é também o país que tem mais a ganhar com a limitação do aquecimento global a 2° C, o que limitaria o número de pessoas afetadas a 64 milhões.

Há outras 12 outras nações que têm, cada uma, mais de 10 milhões de pessoas vivendo em áreas de risco. Esse ranking é liderado por Índia, Bangladesh, Vietnã e Indonésia.

Alcançar a meta de 2 ° C reduziria a exposição de mais de 10 milhões em cada um destes países, além de beneficiar a maioria dos outros países desse grupo de alto risco, o qual inclui Japão, EUA, Filipinas, Egito e Brasil.

O Brasil tem 16 milhões de habitantes em áreas ameaçadas pela elevação do nível do mar causada pelo aquecimento global de 4 ° C. Se conseguirmos reduzir essa média para 2 °C, o número de pessoas ameaçadas cai para 9 milhões.

Em conjunto com o relatório, a Climate Central criou um mapa global interativo e incorporável chamado Escolhas Climáticas, ou Climate Choices.

Os usuários podem digitar o nome de qualquer cidade costeira ou código postal em todo o mundo e comparar as potenciais consequências de diferentes cenários de aquecimento ou de emissões em uma base local.

As imagens abaixo foram criadas pelo artista visual Nickolay Lamm com base em dados de mapas do nível do mar da Climate Central. É só arrastar o cursor sobre a marcação em vermelho de um lado para o outro da foto para ver como sete magacidades do mundo ficariam em um cenário de aquecimento de 2ºC  e 4ºC.

Nova York

http://www.climatecentral.org/wgts/2015-lamm-sliders/wallstreetbull-nyc/index.html?utm_source=ext&utm_medium=embed&utm_campaign=Lamm-Global-SSMC-NYC

Rio de Janeiro

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Sydnei

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Mumbai, Índia

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Shanghai, China

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Durban, África do Sul

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Londres, Inglaterral

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