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7 crianças morrem em combates armados na cidade de Benghazi

Há um ano, Benghazi, segunda maior cidade da Líbia, sofre o assédio das tropas leais ao ex-general Khalifa Hafter, chefe do Exército ligado ao governo

Há um ano, Benghazi, segunda maior cidade da Líbia, sofre o assédio das tropas leais ao ex-general Khalifa Hafter, chefe do Exército ligado ao governo (Esam Omran Al-Fetori/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2015 às 09h39.

Trípoli - Pelo menos sete crianças morreram na noite desta quinta-feira na cidade líbia de Benghazi durante um intenso combate armado entre as forças opositoras ao governo de Trípoli e os soldados leais ao Parlamento, internacionalmente reconhecido em Tobruk.

Fontes médicas na cidade explicaram à Agência Efe que as vítimas chegaram ao hospital central após uma série de confrontos no bairro de Al Salam, situado na região de Saknia, perto do mercado de automóveis.

Há um ano, Benghazi, segunda maior cidade da Líbia, sofre o assédio das tropas leais ao ex-general Khalifa Hafter, chefe do Exército ligado ao governo, em Tobruk.

Na cidade estão instaladas as milícias leais ao Executivo rebelde estabelecido em Trípoli, capital que as forças de Hafter também tentam assediar, oficial que foi herói de guerra no tempo da ditadura de Muammar Kadafi e que depois se tornou um dos principais opositores no exílio.

Os combates em Benghazi são uma das principais razões para as negociações organizadas pela ONU não avançarem, as quais pretendem alcançar um consenso nacional.

A Líbia é um estado fracassado, vítima do caos e da guerra civil, depois que em 2011 a comunidade internacional contribuiu para a derrubada do regime ditatorial de Kadafi.

Em meio ao conflito, crescem os movimentos jihadistas como o autoproclamado Estado Islâmico (em partes do Iraque e da Síria) e a organização da Al Qaeda (no Magrebe Islâmico - AQMI), grupo terrorista mais poderoso do norte da África.

Eles se aproveitam dos traficantes de pessoas, que enviaram milhares de imigrantes ilegais da África e do Oriente Médio com o objetivo de chegar à Europa.

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Há um ano, Benghazi, segunda maior cidade da Líbia, sofre o assédio das tropas leais ao ex-general Khalifa Hafter, chefe do Exército ligado ao governo, em Tobruk.

Na cidade estão instaladas as milícias leais ao Executivo rebelde estabelecido em Trípoli, capital que as forças de Hafter também tentam assediar, oficial que foi herói de guerra no tempo da ditadura de Muammar Kadafi e que depois se tornou um dos principais opositores no exílio.

Os combates em Benghazi são uma das principais razões para as negociações organizadas pela ONU não avançarem, as quais pretendem alcançar um consenso nacional.

A Líbia é um estado fracassado, vítima do caos e da guerra civil, depois que em 2011 a comunidade internacional contribuiu para a derrubada do regime ditatorial de Kadafi.

Em meio ao conflito, crescem os movimentos jihadistas como o autoproclamado Estado Islâmico (em partes do Iraque e da Síria) e a organização da Al Qaeda (no Magrebe Islâmico - AQMI), grupo terrorista mais poderoso do norte da África.

Eles se aproveitam dos traficantes de pessoas, que enviaram milhares de imigrantes ilegais da África e do Oriente Médio com o objetivo de chegar à Europa.

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