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61 pessoas morrem nesta quinta-feira na Síria

Vinte pessoas morreram em Homs, vinte em Idleb, quinze em Hama, quatro em Duma, na periferia da capital, e dois nos arredores de Aleppo

Em Homs, as zonas de Qosur, Ghuta e Huret, entre outras, foram alvo de pesados bombardeios (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2012 às 21h48.

Cairo -Pelo menos 61 pessoas, entre elas sete menores, morreram nesta quinta-feira na Síria segundo a oposição, apesar do ultimado da ONU e do regime de Bashar al Assad ter assegurado que começou a retirar suas tropas de várias cidades do país.

Os Comitês de Coordenação Local denunciaram que vinte pessoas morreram em Homs, vinte em Idleb, quinze em Hama, quatro em Duma, na periferia da capital, e dois nos arredores de Aleppo.

Em Homs, as zonas de Qosur, Ghuta e Huret, entre outras, foram alvo de pesados bombardeios, assim como o bairro de Rabia al Arabi, onde se escutaram diversas explosões.

O grupo informou que entre os mortos em Homs há um homem de 70 anos e três menores, de seis, oito e 16 anos, que foram vítimas dos ataques do regime na localidade de Al Rastan. Outro menor teria sido morto em Hauleh.

Enquanto isso, em Idleb, as forças de segurança estão bombardeando desde o início da manhã de hoje as cidades de Hazano e Kalali, de onde centenas de pessoas fugiram em direção à fronteira com a Turquia.

Nesta província também foram registrados violentos enfrentamentos entre as tropas do regime e o rebelde Exército Livre Sírio (ELS). As informações não puderam ser verificadas de forma independente devido às restrições impostas pelo regime sírio ao trabalho dos jornalistas.

Enquanto isso, o enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, com o apoio do Conselho de Segurança das Nações Unidas, aumentou nesta quinta-feira a pressão para que Damasco cumpra seu plano de paz e colocou data e hora para o fim da violência no país: 5h GMT (2h hora de Brasília) de 12 de abril.

Horas antes, seu porta-voz, Ahmad Fawzi, revelou em Genebra que o governo sírio informou que começou a retirar suas tropas de algumas áreas, como Deraa e Ibleb. Fawzi disse que as informações ainda estavam sendo comprovadas.

O anúncio contradiz as versões oferecidas nas últimas horas pelo conselho e a oposição síria, que dizem que não houve retirada de tropas.

Além disso, Fawzi disse que uma equipe da ONU começará hoje seu trabalho na Síria, onde analisará com as autoridades o envio de uma missão militar para supervisionar e aplicar o plano de paz de Annan.

Por enquanto, o governo sírio não informou sobre a chegada da equipe.

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Cairo -Pelo menos 61 pessoas, entre elas sete menores, morreram nesta quinta-feira na Síria segundo a oposição, apesar do ultimado da ONU e do regime de Bashar al Assad ter assegurado que começou a retirar suas tropas de várias cidades do país.

Os Comitês de Coordenação Local denunciaram que vinte pessoas morreram em Homs, vinte em Idleb, quinze em Hama, quatro em Duma, na periferia da capital, e dois nos arredores de Aleppo.

Em Homs, as zonas de Qosur, Ghuta e Huret, entre outras, foram alvo de pesados bombardeios, assim como o bairro de Rabia al Arabi, onde se escutaram diversas explosões.

O grupo informou que entre os mortos em Homs há um homem de 70 anos e três menores, de seis, oito e 16 anos, que foram vítimas dos ataques do regime na localidade de Al Rastan. Outro menor teria sido morto em Hauleh.

Enquanto isso, em Idleb, as forças de segurança estão bombardeando desde o início da manhã de hoje as cidades de Hazano e Kalali, de onde centenas de pessoas fugiram em direção à fronteira com a Turquia.

Nesta província também foram registrados violentos enfrentamentos entre as tropas do regime e o rebelde Exército Livre Sírio (ELS). As informações não puderam ser verificadas de forma independente devido às restrições impostas pelo regime sírio ao trabalho dos jornalistas.

Enquanto isso, o enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, com o apoio do Conselho de Segurança das Nações Unidas, aumentou nesta quinta-feira a pressão para que Damasco cumpra seu plano de paz e colocou data e hora para o fim da violência no país: 5h GMT (2h hora de Brasília) de 12 de abril.

Horas antes, seu porta-voz, Ahmad Fawzi, revelou em Genebra que o governo sírio informou que começou a retirar suas tropas de algumas áreas, como Deraa e Ibleb. Fawzi disse que as informações ainda estavam sendo comprovadas.

O anúncio contradiz as versões oferecidas nas últimas horas pelo conselho e a oposição síria, que dizem que não houve retirada de tropas.

Além disso, Fawzi disse que uma equipe da ONU começará hoje seu trabalho na Síria, onde analisará com as autoridades o envio de uma missão militar para supervisionar e aplicar o plano de paz de Annan.

Por enquanto, o governo sírio não informou sobre a chegada da equipe.

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