60 são feridos em confrontos entre islamitas e opositores
A rede de TV estatal explicou que os distúrbios - com os dois grupos se enfrentando a pedradas - começaram nas imediações da mesquita de Al Qaed Ibrahim
Da Redação
Publicado em 21 de dezembro de 2012 às 16h14.
Cairo - Pelo menos 60 pessoas ficaram feridas nesta sexta-feira em confrontos entre islamitas, que protestavam na cidade de Alexandria, no norte do Egito , e um grupo de opositores do presidente Mohammed Mursi, informou o Ministério da Saúde.
A rede de TV estatal explicou que os distúrbios - com os dois grupos se enfrentando a pedradas - começaram nas imediações da mesquita de Al Qaed Ibrahim, uma das principais da cidade mediterrânea, após a reza muçulmana do meio-dia da sexta-feira.
Os serviços de segurança intervieram imediatamente e dispersaram a multidão com gás lacrimogêneo.
Os islamitas tinham convocado para hoje um protesto junto ao templo "para defender os ulemás e as mesquitas", depois de na semana passada o famoso xeque Ahmed el Mahalaui ficar 14 horas cercado no local por fiéis irados por seu sermão no qual pediu o voto pelo "sim" no referendo constitucional.
Os confrontos de hoje se desencadearam depois que vários opositores lançaram pedras aos islamitas, que responderam da mesma maneira, segundo a emissora estatal.
Em comunicado, o grupo da Irmandade Muçulmana nessa cidade acusou a polícia de não atuar para evitar os confrontos.
Estes fatos ocorreram um dia antes da segunda rodada do referendo sobre a nova Constituição em 17 províncias do país. A primeira foi realizada no sábado em dez províncias, entre elas Cairo e Alexandria, e, segundo os resultados oficiais, triunfou o "sim", apoiado pelas forças islamitas.
A oposição laica rejeita a nova Carta Magna porque considera que sua redação foi monopolizada pelos islamitas.
Cairo - Pelo menos 60 pessoas ficaram feridas nesta sexta-feira em confrontos entre islamitas, que protestavam na cidade de Alexandria, no norte do Egito , e um grupo de opositores do presidente Mohammed Mursi, informou o Ministério da Saúde.
A rede de TV estatal explicou que os distúrbios - com os dois grupos se enfrentando a pedradas - começaram nas imediações da mesquita de Al Qaed Ibrahim, uma das principais da cidade mediterrânea, após a reza muçulmana do meio-dia da sexta-feira.
Os serviços de segurança intervieram imediatamente e dispersaram a multidão com gás lacrimogêneo.
Os islamitas tinham convocado para hoje um protesto junto ao templo "para defender os ulemás e as mesquitas", depois de na semana passada o famoso xeque Ahmed el Mahalaui ficar 14 horas cercado no local por fiéis irados por seu sermão no qual pediu o voto pelo "sim" no referendo constitucional.
Os confrontos de hoje se desencadearam depois que vários opositores lançaram pedras aos islamitas, que responderam da mesma maneira, segundo a emissora estatal.
Em comunicado, o grupo da Irmandade Muçulmana nessa cidade acusou a polícia de não atuar para evitar os confrontos.
Estes fatos ocorreram um dia antes da segunda rodada do referendo sobre a nova Constituição em 17 províncias do país. A primeira foi realizada no sábado em dez províncias, entre elas Cairo e Alexandria, e, segundo os resultados oficiais, triunfou o "sim", apoiado pelas forças islamitas.
A oposição laica rejeita a nova Carta Magna porque considera que sua redação foi monopolizada pelos islamitas.