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51 laboratórios e 3 países receberam antraz, dizem EUA

O Pentágono disse que 51 laboratórios em 17 Estados norte-americanos e três outros países receberam amostras suspeitas de antraz ativo


	Antraz: não há sinal de que o envio das amostras das bactérias potencialmente letais foi resultado de uma ação deliberada, diz o governo
 (AFP)

Antraz: não há sinal de que o envio das amostras das bactérias potencialmente letais foi resultado de uma ação deliberada, diz o governo (AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2015 às 16h45.

Washington - O Pentágono afirmou nesta quarta-feira que 51 laboratórios em 17 Estados norte-americanos e três outros países receberam amostras suspeitas de antraz ativo, um número maior do que o divulgado anteriormente, acrescentando que ainda pode subir no decorrer da investigação.

O Departamento de Defesa dos EUA disse que não há sinal de que o envio das amostras das bactérias potencialmente letais foi resultado de uma ação deliberada.

O Pentágono declarou que não há registros de qualquer infecção ou perigo ao público.

O Pentágono já havia divulgado os três países envolvidos no caso: Austrália, Coreia do Sul e Canadá.

O Pentágono disse que as únicas amostras de antraz vivo confirmadas eram procedentes de uma base do Exército dos EUA em Utah, a Dugway Proving Ground.

Na terça-feira, o Pentágono afirmou que as supostas amostras de antraz haviam sido enviadas a laboratórios em 12 Estados norte-americanos, assim como àqueles três países já em 2006.

O Pentágono ordenou na semana passada uma revisão abrangente das práticas destinadas a tornar as bactérias inativas.

A manipulação de antraz pelo Pentágono levantou mais preocupações sobre como o governo dos EUA gerencia tais agentes patogênicos perigosos.

O incidente ocorre após a divulgação no ano passado de que o Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos EUA manuseou mal amostras de antraz num caso semelhante.

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